Embrapa estará presente na AgriZone durante a Cop 30
A AgriZone espaço paralelo à conferência vai reunir 350 parceiros e apresentar soluções sustentáveis para a Amazônia
Entre os dias 10 e 21 de novembro de 2025, período em que acontece a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), será realizada a AgriZone, um espaço dedicado a debates, exposições e atividades técnicas voltadas à agricultura sustentável. A chamada AgriZone faz parte da Jornada pelo Clima, iniciativa da Embrapa para ampliar o conhecimento da sociedade a respeito da questão climática e promover tecnologias, pesquisas e conhecimentos gerados pela ciência brasileira.
A Embrapa participará do evento e, junto a instituições públicas, privadas e internacionais, promoverá diálogos sobre boas práticas agropecuárias, programação técnico-científica e vitrines virtuais, com o objetivo de ampliar a troca de conhecimento e experiências.
Para Walkymário Lemos, chefe-geral da Embrapa, é fundamental que a agricultura esteja no centro das discussões sobre a crise climática. “Defendemos que a agricultura, em vez de ser vista como vilã, deve ser reconhecida como atividade capaz de contribuir, por meio de boas práticas agropecuárias, não apenas para reduzir a emissão de carbono, mas também para neutralizá-lo e desenvolver sistemas adaptados às mudanças do clima. Pautar a agricultura em um espaço da COP é posicionar o Brasil no debate global”, afirma.
Como vai funcionar o AgriZone?
A programação da AgriZone reúne 350 parceiros com temas como: financiamento climático, água e clima, mercado de carbono, saberes tradicionais, bioeconomia entre outros. As atividades acontecerão em paralelo à COP 30 e contarão com mesas abertas ao público, mediante credenciamento. Mais detalhes sobre inscrições e agenda serão divulgados em breve.
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Legado pós- cop 30
Além do evento, a expectativa é que a AgriZone deixe um legado duradouro para a Amazônia. “A COP passará, mas nós, amazônidas, ficaremos”, ressalta Lemos. Segundo ele, a iniciativa permitirá que a ciência brasileira mostre sua relevância e que as tecnologias expostas tenham continuidade. As chamadas “vitrines vivas”, instaladas em Belém, permanecerão abertas ao público, apresentando soluções científicas desenvolvidas para a região amazônica, com foco na adaptação e mitigação das mudanças climáticas. Ele reforça que a capital paraense terá uma grande vitrine permanente de tecnologias sustentáveis, com foco na produção de alimentos, conservação da floresta e restauração de áreas degradadas.
Além disso, destaca outro legado importante: o intercâmbio de conhecimentos e o fortalecimento das parcerias. “A COP será uma excelente oportunidade de ampliar a rede de cooperação com parceiros locais, regionais, nacionais e internacionais. Esse fortalecimento da ciência e da inovação não é apenas para a COP, mas para o pós-cop. É isso que nos entusiasma: um projeto que vai muito além do evento”, finaliza.