Vitórias de Lira e Pacheco devem dar uma tranquilidade, mesmo que temporária, a Jair Bolsonaro Rodolfo Marques 05.02.21 19h37 As vitórias do deputado federal Arthur Lira (PP-AL) e do senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), respectivamente, para os comandos, respectivamente, da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, para o biênio 2021-2022, eram absolutamente esperadas. Lira teve 302 dos 513 votos aptos, enquanto Pacheco venceu a eleição com 57 dos 81 votos. Em ambas as Casas Legislativas, a tendência é que o Governo Bolsonaro tenha uma certa tranquilidade para encaminhar seus pleitos. Na Câmara, Arthur Lira representa a vitória do “Centrão” – em especial do grupo chamado de “Baixo Clero”. Lira, que sempre teve relação próxima com o ex-deputado Eduardo Cunha (MDB-RJ), conseguiu reforçar suas bases no Legislativo e se tornou o preferido de Bolsonaro para agilizar a agenda de reformas e, principalmente, evitar o andamento de qualquer processo de impeachment do presidente da República na Casa. A vitória de Lira gerou um “racha” no Democratas, gerando desconforto, principalmente, com o ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ). Ele viu o esvaziamento da candidatura de seu aliado, Baleia Rossi (MDB-SP), e o protagonismo do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM-BA), em especial nas negociações diretas com o Planalto. ACM Neto saiu mais prestigiado do processo, enquanto que Maia flerta com a possibilidade, inclusive, de deixar a legenda e migrar, com seus aliados, para outra agremiação partidária. Já no início da sua gestão como presidente da Câmara, Arthur Lira gerou muita polêmica a respeito de acordos que foram revistos e sobre a formação da Mesa Diretora da Casa, já mostrando que serão dois anos com muitas tensões e conflitos. No Senado, Rodrigo Pacheco, que teve o apoio tanto dos parlamentares bolsonaristas como de senadores do PT e de outros grupos de esquerda, deve pautar, a priori, sua gestão como um político moderado, mais ao seu perfil. Pacheco tem grandes aspirações em relação ao pleito eleitoral de 20202, no estado de Minas Gerais. O ex-presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), saiu fortalecido do processo sucessório, inclusive com a possibilidade de ocupar algum alto cargo no governo federal. Virada a página das eleições das Mesas Diretoras das Casas Legislativas, os olhares do país se voltam para o acompanhamento dos processos de vacinação contra Covid-19 no Brasil. Segundo os dados oficiais, até sexta-feira (05.02.2021), cerca de milhões de brasileiros já haviam recebido a primeira dose da imunização. O processo continua muito lento e, de certa forma, disperso, tendo como causa principal a falta de assertividade do Ministério da Saúde em conduzir o processo e tratar a temática com assunto que ele merece. Aguardemos os próximos passos. Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave colunas colunas rodolfo marques COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Rodolfo Marques . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM RODOLFO MARQUES análise política Lula lidera cenário para 2026 e oposição segue fragmentada, mostram pesquisas 08.04.25 19h51 Rodolfo Marques Corrêa do Lago liderará COP-30 em meio à crise climática 28.02.25 8h00 Rodolfo Marques Primeiros 50 dias do prefeito Igor Normando em Belém: avanços, dificuldades e desafios 21.02.25 17h00 Rodolfo Marques “Crise do Pix” e os desafios do governo Lula III em um novo cenário político-eleitoral 17.01.25 23h01