Segue 'batalha da vacina' e Governador do Pará anuncia parcerias para antecipar imunização no estado Rodolfo Marques 11.12.20 20h10 Nessa quinta-feira (10.12.2020), o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB) assinou dois protocolos de intenção com o grupo mundial Covax Facility e com o Instituto Butantan, de São Paulo, para a compra e distribuição de vacinas contra a Covid-19. O anúncio ocorreu no Seminário “Novos Gestores 2021”, em Belém, com a participação de prefeitos eleitos para o quadriênio 2021-2024 e de outros gestores públicos. Helder vem ressaltando que a ação do governo do Pará será, necessariamente, adequada à aquisição de vacinas devidamente registradas e autorizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Mesmo considerando a urgência de imunizar a população do Pará, o governador ressalta que a segurança científica é fundamental para que o processo tenha sequência e sucesso. Idosos, profissionais da saúde e quilombolas serão prioridades no início da vacinação, prevista para os primeiros meses de 2021. O governador paraense destaca o seu posicionamento – similar ao de outros chefes de Executivos estaduais – de aguardar o Plano Nacional de Imunização, sob a coordenação do governo federal; todavia, se tal movimento não ocorrer – e observando-se as necessidades geradas pela pandemia –, o Pará pretender garantir os recursos necessários para a vacinação da população local. Já em termos nacionais, continua a “guerra” de informações, colocando de um lado o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) e o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, e, de outro, o governador de São Paulo, João Dória Jr. O “capítulo” mais recente da “batalha da vacina” está ligado a uma possível Medida Provisória do governo federal que centralizaria a distribuição das vacinas no país – inclusive com a possibilidade de confisco dos imunizantes. O governador paulista, que lidera o processo junto ao Instituto Butantan (CoronaVac/Sinovac), classificou a possível ação de Jair Bolsonaro e do ministro Pazuello como uma “insanidade”, além de ser um ataque ao federalismo brasileiro. Nesses conflitos, quem perde é a população brasileira, tanto no contexto da informação quando na expectativa em relação ao uso efetivo das vacinas e ao processo de imunização. Para os paraenses, contudo, há uma esperança, em especial no cenário em que o país “supera”, nesta segunda semana de dezembro, a marca dramática de 180 mil mortes pela covid-19. Decisões governamentais assertivas são urgentes e necessárias – e os brasileiros esperam a vacinação contra o novo coronavírus, de forma coordenada e rápida. Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave colunas colunas rodolfo marques COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Rodolfo Marques . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM RODOLFO MARQUES Governo Lula precisa melhorar comunicação para seguir em frente 15.04.24 15h16 Rodolfo Marques 1964-2024: sessenta anos após golpe de Estado, Brasil avança para consolidar sua democracia 01.04.24 8h00 Rodolfo Marques Emmanuel Macron em Belém: relações políticas, acordos econômicos e simbolismos 29.03.24 20h30 Rodolfo Marques Novos movimentos e cartas sendo colocadas à mesa na disputa pela Prefeitura de Belém 11.03.24 14h09