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RODOLFO MARQUES

RODOLFO MARQUES

Rodolfo Silva Marques é professor de Graduação (UNAMA e FEAPA) e de Pós-Graduação Lato Sensu (UNAMA), doutor em Ciência Política (UFRGS), mestre em Ciência Política (UFPA), MBA em Marketing (FGV) e servidor público.

Pará na COP-26 e os desafios de se buscar a economia verde a partir de articulações políticas

Rodolfo Marques

O estado do Pará, liderado pelo governador Helder Barbalho (MDB), marca presença na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-26), que ocorre em Glasgow, na Escócia.

Assim como outras 12 unidades federativas do Brasil, o Pará entra de forma efetiva nos debates a respeito do desenvolvimento de projetos econômicos com sustentabilidade e no cumprimento das normas ambientais, fortalecendo a ideia de “economia verde”. 

As unidades subnacionais acabaram ocupando o vácuo deixado pela ausência da presidência da República no evento. Jair Bolsonaro (sem partido) optou em não se fazer presente à Conferência. Dessa forma, o modelo federalista brasileiro acaba se manifestando, com os estados ganhando protagonismo e buscando parcerias diretamente com organismos internacionais e com outras nações. 

A comitiva paraense permanece por uma semana – entre 05 e 12 de novembro – na cidade escocesa. Uma das pautas fundamentais é a manutenção dos compromissos assumidos pelo estado do Pará quando do Acordo de Paris, assinado em 2016. O documento tem foco na observância das questões climáticas. Em paralelo, está em evidência o Plano Estadual Amazônia Agora, que traz a perspectiva de deixar o Pará com “Carbono Neutro” no contexto do Uso da Terra e Florestas. 

O Governador do Pará, durante a COP-26, tem a responsabilidade de liderar o Consórcio Interestadual da Amazônia Legal, a partir da delegação do presidente do grupo, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB). O Consórcio prioriza a realização de eventos e de parcerias dos governos da Amazônia com grupos de investidores nos setores florestais e climáticos. Algumas reuniões bilaterais também estão na agenda da comitiva paraense. 

A pauta da sustentabilidade ambiental tende a se fazer cada vez mais presente na agenda permanente dos governantes e dos Estados-Nação. E o caminho mais adequado para se trabalhar com objetivos comuns é a partir da política e das relações institucionais.

As articulações, os debates e as negociações multilaterais no contexto do meio ambiente se ampliam com o passar dos anos, em especial pela iminente escassez de alguns recursos naturais e pela urgência do combate à emissão de poluentes na atmosfera. 

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