Pará na COP-26 e os desafios de se buscar a economia verde a partir de articulações políticas Rodolfo Marques 05.11.21 19h18 O estado do Pará, liderado pelo governador Helder Barbalho (MDB), marca presença na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-26), que ocorre em Glasgow, na Escócia. Assim como outras 12 unidades federativas do Brasil, o Pará entra de forma efetiva nos debates a respeito do desenvolvimento de projetos econômicos com sustentabilidade e no cumprimento das normas ambientais, fortalecendo a ideia de “economia verde”. As unidades subnacionais acabaram ocupando o vácuo deixado pela ausência da presidência da República no evento. Jair Bolsonaro (sem partido) optou em não se fazer presente à Conferência. Dessa forma, o modelo federalista brasileiro acaba se manifestando, com os estados ganhando protagonismo e buscando parcerias diretamente com organismos internacionais e com outras nações. A comitiva paraense permanece por uma semana – entre 05 e 12 de novembro – na cidade escocesa. Uma das pautas fundamentais é a manutenção dos compromissos assumidos pelo estado do Pará quando do Acordo de Paris, assinado em 2016. O documento tem foco na observância das questões climáticas. Em paralelo, está em evidência o Plano Estadual Amazônia Agora, que traz a perspectiva de deixar o Pará com “Carbono Neutro” no contexto do Uso da Terra e Florestas. O Governador do Pará, durante a COP-26, tem a responsabilidade de liderar o Consórcio Interestadual da Amazônia Legal, a partir da delegação do presidente do grupo, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB). O Consórcio prioriza a realização de eventos e de parcerias dos governos da Amazônia com grupos de investidores nos setores florestais e climáticos. Algumas reuniões bilaterais também estão na agenda da comitiva paraense. A pauta da sustentabilidade ambiental tende a se fazer cada vez mais presente na agenda permanente dos governantes e dos Estados-Nação. E o caminho mais adequado para se trabalhar com objetivos comuns é a partir da política e das relações institucionais. As articulações, os debates e as negociações multilaterais no contexto do meio ambiente se ampliam com o passar dos anos, em especial pela iminente escassez de alguns recursos naturais e pela urgência do combate à emissão de poluentes na atmosfera. Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave colunas rodolfo marques COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Rodolfo Marques . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM RODOLFO MARQUES Rodolfo Marques Governo encurralado: como Lula III pode governar com um Congresso que só quer sangrar e barganhar? 24.06.25 15h10 Rodolfo Marques A resiliência de Lula e os desafios de um novo tempo 17.06.25 15h00 Rodolfo Marques Desgaste recorde e desaprovação acendem alerta no Planalto sobre futuro de Lula 10.06.25 16h15 Rodolfo Marques Marina Silva enfrenta machismo no Senado e reforça luta por democracia e sustentabilidade 03.06.25 14h00