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RODOLFO MARQUES

RODOLFO MARQUES

Rodolfo Silva Marques é professor de Graduação (UNAMA e FEAPA) e de Pós-Graduação Lato Sensu (UNAMA), doutor em Ciência Política (UFRGS), mestre em Ciência Política (UFPA), MBA em Marketing (FGV) e servidor público.

CPI prossegue e o Brasil continua lutando contra o vírus e contra a desinformação

Rodolfo Marques

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, no Senado, continua realizando suas oitivas, buscando investigar as responsabilidades pela tragédia humanitária que se abateu no Brasil desde março de 2020, com a multiplicação das contaminações e mortes causadas pela Covid-19.

O país deve chegar, ainda no mês de junho, à triste marca de 500 mil mortes e várias unidades da Federação apresentam alta de casos e, paralelamente, há um relaxamento em relação ao distanciamento social e às medidas restritivas, o que traz muitos problemas no geral. A vacinação segue muito lentamente, em especial pela ausência de imunizantes gerada pelos equívocos do governo federal. Até 10 de junho de 2021, segundo dados oficiais, quase 53 milhões de brasileiros (ou 24,93%) receberam a primeira dose da vacina, enquanto pouco mais de 23 milhões e 500 mil pessoas tomaram as duas doses da vacina (ou 11,11% do universo populacional).

Em mais uma de suas declarações desastradas, o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), afirmou, na quinta-feira (10), que solicitou ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, uma espécie de parecer para a desobrigação do uso de máscaras pelas pessoas que estiverem vacinadas e/ou pelos que já tiverem contraído a Covid-19. Novamente, o presidente “investe” na desinformação contra a ciência e demonstra falta de cuidado com a população. As máscaras são essenciais para conter a expansão da doença, nos mais variados cenários.

No âmbito regional, o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), anunciou a perspectiva de vacinar toda a população adulta – maiores de 18 anos – até o mês de setembro de 2021. O plano estadual contabiliza a chegada de novos imunizantes dos das três origens que têm atendido o Brasil nestes primeiros meses: CoronaVac, Pfizer e AstraZeneca.

Com a iminência da chegada de uma terceira onda pandêmica ao país, sem mesmo ter controlado os ciclos anteriores, o Brasil fica vulnerável não somente ao vírus, pela ausência de um Plano Nacional de Imunização; a população também sofre com a desinformação e com o negacionismo, fatores essenciais que acabam comprometendo a já muito grave situação nacional.

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