Bolsonaro reassume a presidência e parlamentares se mobilizam pela minirreforma eleitoral Rodolfo Marques 20.09.19 18h05 Na terça-feira (17), Jair Bolsonaro (PSL-RJ) reassumiu o cargo após licença médica para se submeter a mais uma cirurgia. Um dos pontos fundamentais para a volta antecipada do presidente ao exercício de suas funções foi articular o discurso que ele fará na abertura da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. Espera-se de Bolsonaro um discurso ufanista, em defesa da chamada soberania nacional – além, é claro, de alguma manifestação em relação à questão amazônica. Bolsonaro está muito longe de ser um grande orador, mas a fala dele é importante em virtude de o Brasil ter representatividade no contexto internacional, mesmo com perda progressiva de protagonismo nos últimos anos. Outro episódio que chamou a atenção nos bastidores da política nacional foi a mobilização no Congresso Nacional em relação às mudanças em algumas regras do processo eleitoral já a partir do ano que vem, quando teremos o pleito municipal. Para que passe a vigorar em 2020, o projeto em discussão deve ser sancionado pelo presidente até o dia 04 de outubro. Nessa semana, o Senado rejeitou boa parte das matérias apresentadas quanto à legislação eleitoral, mas a Câmara Federal retomou o texto. A grande discussão está em torno das punições por irregularidades, da autonomia dos órgãos de controle, do financiamento das campanhas e da transparência na utilização das verbas públicas eleitorais. Também causou espécie nos últimos dias a postura do ministro da Educação, Abraham Weintraub. Ao comentar um prêmio de loteria conquistado por assessores do Partido dos Trabalhadores (PT) na Câmara dos Deputados, o ministro, através de seu perfil no Twitter, fez uma série de piadas e declarações indecorosas, insinuando a relação de petistas, em geral, com roubos. O PT prometeu entrar com uma ação judicial contra o ministro Weintraub. Talvez o mais importante seja considerar a responsabilidade que os gestores públicos têm de ter com suas atitudes e declarações. Em nível regional, o governador Helder Barbalho (MDB-PA) prossegue em sua mobilização em relação às demandas da Amazônia. Ele chegou a participar de uma conferência com o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, a respeito da temática. O governador paraense vem reforçando a posição estratégica do estado do Pará na geopolítica nacional, procurando manter linhas de diálogo com todas as partes envolvidas nos processos administrativos. Em suma: quanto menos clima de acirramento político houver, mais se torna possível a construção de bases parlamentares para que o Brasil consiga aprovar ações que beneficiem o interesse coletivo da população – e não apenas o de grupos específicos. Talvez esse seja um dos grandes desafios no contexto político atual. Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave colunas rodolfo marques Bolsonaro governo bolsonaro helder barbalho Política política COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Rodolfo Marques . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM RODOLFO MARQUES análise política Lula lidera cenário para 2026 e oposição segue fragmentada, mostram pesquisas 08.04.25 19h51 Rodolfo Marques Corrêa do Lago liderará COP-30 em meio à crise climática 28.02.25 8h00 Rodolfo Marques Primeiros 50 dias do prefeito Igor Normando em Belém: avanços, dificuldades e desafios 21.02.25 17h00 Rodolfo Marques “Crise do Pix” e os desafios do governo Lula III em um novo cenário político-eleitoral 17.01.25 23h01