MAIS LIBERAL

Sob coordenação do Departamento de Marketing do Grupo Liberal, aborda os temas relacionados à economia, negócios, tecnologia, comportamento e áreas afins. Publicação aos domingos, terças e quintas. A coluna recebe sugestões pelo e-mail maisliberal@oliberal.com.br.

Papo Liberal com o executivo Felipe Brandão sobre comércio digital e o natal online

Mais Liberal

Papo Liberal

image Felipe Brandão (Divulgação)

A Mais Liberal conversou com Felipe Brandão, secretário executivo da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net), sobre a mudança de comportamento do consumidor e as expectativas para as compras de fim de ano. 
 
O e-commerce é um dos segmentos que apresentou grande expansão durante a pandemia. O isolamento social contribuiu para esse impulsionamento nas vendas digitais?
O isolamento social causado pela pandemia global do novo coronavírus (Covid-19) certamente acelerou o processo de crescimento do comércio eletrônico. Em que pese a expansão robusta do e-commerce nos últimos anos, temos registrado um crescimento ainda mais acentuado semana após semana, desde o início da pandemia. Os dados índice MCC-ENET, por exemplo, desenvolvido pelo Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net) em parceria com o Neotrust | Movimento Compre & Confie, mostram que, ao comparar os meses de outubro de 2020, em relação ao ano passado, o crescimento do setor foi de 54,79% nas vendas. Já no faturamento, a expansão foi de 64,13%, usando o mesmo período de comparação.

Quais mudanças no comportamento do consumidor foram identificadas nos últimos anos?
Se analisarmos historicamente o setor (antes da chegada da Covid-19), as vendas no e-commerce sempre tiveram concentração de bens duráveis, como eletrônicos, eletrodomésticos e telefonia celular. Atualmente, até por uma questão de necessidade, temos notado que o consumidor passou a comprar também bens de necessidade diária, como beleza, perfumaria e bens perecíveis.  Outra importante mudança do consumo on-line foi o aumento da utilização de redes sociais para fins de negócio. O último levantamento do Webshoppers, por exemplo, constatou que as redes sociais são o segundo colocado como maiores motivadores de compras, atrás apenas dos sites de busca, com destaque para Facebook (53%) e Instagram (32%). Segundo pesquisa recente do Sebrae, 72% das pequenas e microempresas utilizam o WhatsApp para se comunicar com seus clientes.

Como estão as expectativas para o Natal, uma das datas mais esperadas pelo comércio?
O último trimestre do ano é sempre extremamente positivo para o varejo virtual, em geral. Com a realização da Black Friday na última sexta-feira do mês de novembro e a entrada do mês de dezembro com promoções para incentivar o consumidor a realizar suas compras de Natal, o aumento do varejo virtual é expressivo.

Quais os segmentos ou itens mais procurados?
De acordo com o levantamento mais recente do índice MCC-E.net, realizado em setembro, a composição de compras realizadas pela internet, por segmento, ficou da seguinte forma: equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (40,8%); móveis e eletrodomésticos (24,5%); e tecidos, vestuário e calçados (12,5%). Na sequência, outros artigos de usos pessoal e doméstico (8,6%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (8,1%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,3%); e, por último, livros, jornais, revistas e papelaria (2,2%).  

De que maneira os consumidores podem se sentir mais seguros para fazer transações on-line?
Embora as compras pela internet estejam se tornando cada vez mais seguras, é importante se atentar a algumas questões. O consumidor deve ficar sempre atento a
ofertas muito vantajosas e optar por realizar as suas compras em sites confiáveis, que dispõem de mecanismos para a resolução de eventuais problemas, como uma plataforma de SAC, por exemplo. No caso de qualquer problema com o seu pedido, o consumidor deve acionar os canais de atendimento da loja ou plataforma, e buscar apoio dos órgãos de proteção e defesa do consumidor.
 
O que esperar nas vendas on-line em 2021?
A Economia Digital desempenhou um papel fundamental neste período de calamidade pública, conectando negócios e sociedade. O último estudo da plataforma Capterra/Gartner, divulgado em abril, aponta que 43% das PMEs brasileiras, com até 250 funcionários, adotaram novas tecnologias durante a pandemia para possibilitar o trabalho à distância e evitar prejuízos. O advento da pandemia reforçou a necessidade de investimento no mundo digital, motivo pelo qual as perspectivas de crescimento do setor são bem positivas para 2021.

Patrimônio Preservado

image Theatro da Paz, um patrimônio preservado (Oswaldo Forte / O Liberal)

Uma das maiores casas de espetáculos do país e símbolo do período áureo do Ciclo da Borracha, o Theatro da Paz teve iniciada as obras de reparo e reforma estruturais. Os serviços, contratados por licitação e orçados no valor de R$ 3 milhões, incluem revitalização da fachada e total do Café da Paz; pinturas internas e especiais; reformas de forro, instalações elétricas e do sistema de proteção contra incêndio; além da limpeza de pisos. A previsão de entrega é junho de 2021.

Natal digital

Cerca de 65% dos brasileiros vão comprar presentes pela internet. É o que aponta a pesquisa realizada pelo Facebook, que destaca que, para evitar aglomerações, os consumidores vão recorrer ao e-commerce neste fim de ano. A média de gastos estimada para a data é de R$ 605 e quase 50% das pessoas pretendem fazer compras de menor valor que em 2019.

image A paraense Sheila Santana é a nova superintendente da Regional Norte da Hapvida. A administradora hospitalar esteve em Fortaleza, onde realizou o processo de integração para assumir o cargo, ainda este mês. (Divulgação)

 

Sobe

No estudo PIB dos Municípios 2018, divulgado pelo IBGE na última semana, o Pará marca presença no ranking das dez cidades com maior PIB per capta. Vitória do Xingu, cuja principal atividade econômica é a geração de energia elétrica, ocupa a 7ª posição com R$ 291.967,12. Para efeito de comparação, o PIB per capta do país é de R$ 33.593,82. Nas três primeiras colocações estão Presidente Kennedy (ES), Ilhabela (SP) e Selvíria (MS), respectivamente.

Desce

Entre os 25 municípios de maior PIB em 2018, 13 são não capitais e 12 capitais. Na comparação com 2017, Belém perdeu o posto nesse ranking para Niterói (RJ). Na análise “per capta”, a Cidade das Mangueiras é a que tem o menor PIB entre as capitais: R$ 21.191, de acordo com o IBGE.

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