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MAIS LIBERAL

Sob coordenação do Departamento de Marketing do Grupo Liberal, aborda os temas relacionados à economia, negócios, tecnologia, comportamento e áreas afins. Publicação aos domingos, terças e quintas. A coluna recebe sugestões pelo e-mail maisliberal@oliberal.com.br.

O Mais Liberal traz economia, negócios e dicas de hashtags nas redes sociais

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A Mais Liberal conversou com Rubens Magno, diretor-superintendente do Sebrae no Pará. Ele falou sobre a economia agora e no pós-pandemia e deu conselhos para quem já iniciou um negócio ou pretende começar a empreender. Confira a entrevista. 

Empreender na Amazônia é um desafio maior do que em outras regiões brasileiras?

Costumo ver esse tema sob a ótica das particularidades de cada região. A logística, por exemplo, ainda é um desafio para quem quer empreender ou empreende na Amazônia, pelas características geográficas da região. Essa é a realidade, principalmente, de quem empreende fora dos centros urbanos, onde outras questões influenciam a atividade empreendedora, como dificuldade de acesso à informação e a uma rede de relacionamento. Aqui, temos um enorme potencial para desenvolver negócios sustentáveis, como a utilização dos ativos da biodiversidade. O que falta é mais estudo consistente de mercado e conexão com os públicos interessados em investir. 

Dados do Ministério da Economia apontam que, em junho, o Pará apresentou aumento expressivo no número de trabalhadores contratados. Podemos dizer que o pior da crise já passou?

Mesmo muito discretamente, há sinais de um início de reação da economia. Alguns empresários declaram que a queda de faturamento já não é tão alta como antes e as vendas começaram a melhorar em alguns negócios. Penso que o pior já passou, mas ainda é cedo para concluir que o fim da crise está próximo.

O que o Sebrae Pará tem feito para dar suporte aos pequenos negócios no estado?

Redirecionamos nossa estratégia de atendimento. Saímos do presencial e adotamos três linhas de atuação: atendimento digital (quase 100%); atendimento por telefone, por particularidades de cada região do estado; e agenda de articulação com entidades e poder público, para criar um ambiente menos negativo para os pequenos negócios. Foram e estão sendo ofertadas capacitações, orientações e consultorias, a maior parte gratuita, pensando na sustentabilidade dos negócios, no retorno às atividades econômicas e no pós-pandemia. Os empreendedores pedem acessar pelo nosso portal (pa.sebrae.com.br).

Quais as lições que a pandemia deixa aos micro e pequenos empreendedores paraenses?

Que é preciso dar mais atenção à gestão dos negócios. Não importa o porte, se é microempreendedor individual, micro ou pequena empresa. Quem já faz isso está passando pela crise com um pouco de tranquilidade. 

Quais os seus conselhos para quem pretende começar ou voltar a empreender neste segundo semestre?

Começar ou recomeçar certo. Investir em planejamento, capacitação, conhecimento de mercado e do consumidor e obediência às normas de biossegurança. Inove nas relações com o cliente.

O boom dos apps...

Levantamento da plataforma de análise AppsFlyer mostra que, nos últimos meses, o uso e os downloads de aplicativos cresceram cerca de 25% em todos os estados do Brasil. Em média, apps de delivery de alimentos tiveram expansão de 238%. Já os de bancos digitais, 25%, e os de entretenimento, 67%. Esse movimento trouxe a discussão sobre o surgimento de superapps no País, aqueles que apresentam base com volume massivo de usuários, a junção de múltiplos serviços e alta recorrência.

Ouvintes conectados

Dados da Kantar Ibope Media revelam que o consumo de rádio segue constante até mesmo na pandemia. Cerca de 78% dos brasileiros ouviram rádio nos últimos 30 dias, com consumo médio diário de 4h41min. O Target Group Index também indica que 57% das pessoas conectadas pelo país ouvem rádio. Desses, 16% o fazem enquanto acessam a internet.

... e as vantagens dos superapps

Uma pesquisa realizada pelo Google, em agosto de 2019, mapeou os principais motivos que levariam as pessoas a usar um superapp. Em destaque, a compactação de espaço no smartphone. Entre os serviços mais atraentes, chat por mensagem ou vídeo (44,8%), compras (30,3%), delivery (29,2%), passagens aéreas ou agendamento de consultas (28,1%), serviços de mobilidade (26%) e serviços financeiros (22,1%).

Ouvintes conectados II

Esse número expressivo de ouvintes se reflete nas interações on-line. Entre janeiro e junho deste ano, foram mais de 3,5 milhões de tweets sobre rádio entre as emissoras de cobertura. Um total de quase 650 mil autores únicos e mais de 987 milhões de impressões.

Pílulas Digitais

Neste domingo, Francy Rodrigues fala sobre o poder das hashtags. Confira!

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