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MAIS LIBERAL

Sob coordenação do Departamento de Marketing do Grupo Liberal, aborda os temas relacionados à economia, negócios, tecnologia, comportamento e áreas afins. Publicação aos domingos, terças e quintas. A coluna recebe sugestões pelo e-mail maisliberal@oliberal.com.br.

Mais Liberal com Regina Alves, Flexibilização, Nova bolsa brasileira

Mais Liberal

Nome: Regina Alves

Idade: 69 anos

Ocupação: jornalista e professora aposentada

Recomendo: "Febeapá, 1, 2 e 3: Festival de besteira que assola o país", de Stanislaw Ponte Preta (Sérgio Porto)

image Legenda (Arquivo Pessoal)

Por que recomenda?

Sérgio Porto foi jornalista de impresso, rádio e TV, roteirista de cinema, humorista, escritor e bancário. Sua obra é um registro satírico exemplar da ignorância, do autoritarismo e do absurdo dos “cocorocas”, os poderosos de plantão no Brasil dos anos 1960. Infelizmente, pouco mudou e eles ainda estão por aqui, repetindo o mantra patético: “Você sabe com quem está falando?” Recomendo qualquer livro – todos ótimos -  e os vídeos dele na internet. O humor, a irreverência, o talento de Stanislaw fazem falta.

Com tanta “cocorocagem” explícita, tanta burrice ostentação, hoje ele faria uma enciclopédia. Por semana.

 

Como tem sido sua rotina com todas as mudanças causadas pela pandemia?

Estou em casa com pessoas queridas e cuidadosas e dois gatos adoráveis. Tenho amigos, comida, música, filmes, internet, livros para arrumar (enfim!), doar, ler e reler. Faço meus horários, troco o dia pela noite, impunemente. Até agora, tive sorte. Mas a pandemia é um tempo marcado por medo e dor. À dor das perdas pessoais, soma-se a impotência diante da dor dos outros, aproximada pelas mídias. Sou curiosa e isso ajuda muito na busca pela informação confiável, o diálogo, mesmo virtual, com quem me acrescenta conhecimento. A notícia às vezes dói, mas é uma janela para o mundo que preciso manter aberta. 

 

Que mensagem você deixa para os nossos leitores?

Não tenho muita esperança de ser levada em conta - nem cientistas respeitados convencem boa parte da população de que a pandemia não acabou, a vacina não chegou e é preciso manter os cuidados para proteger a si e aos outros.

Mas partilho algumas poucas certezas: a curiosidade é essencial, a dúvida é libertadora, a pergunta é sempre melhor que a resposta pronta, a verdade admite contestação. E é preciso aprender a selecionar as fontes de informação, nesse tempo de mentiras e interesses. Não adianta fugir do noticiário. As mídias, para o bem e para o mal, ajudam a abrir caminhos, favorecem trocas. É difícil, mas já foi pior.

 

Flexibilização...


A partir de 1º de setembro, investidores brasileiros poderão investir, do Brasil, em empresas nacionais que optaram por abrir capital fora do país. PagSeguro, XP, e Stone são alguns exemplos. A resolução CVM 3, editada na última terça-feira, 11, pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), promove ainda outras alterações nas regras relacionada aos Brazilian Depositary Receipts. O instrumento é um canal para o investidor negociar, daqui, ativos correspondentes a ações de empresas que também operam na bolsa no exterior.  

 

...e acesso a todos


Outra mudança importante se refere ao nível de acesso ao produto. Também a partir de setembro, qualquer investidor poderá negociar BDRs Nível I (não patrocinados), a depender do mercado em que os valores mobiliários que servem como lastro sejam listados. Até então, os produtos eram restritos a investidores com pelo menos R$ 1 milhão em aplicações financeiras.  


Nova bolsa brasileira?


Falando em Bolsa, empreendedores querem encerrar o monopólio da Bovespa ao criar uma nova Bolsa de Valores. Porém, com um enfoque diferente: startups de impacto social e ambiental. O objetivo é democratizar o acesso à renda variável e facilitar o financiamento de empresas que têm dificuldade de conseguir aportes de investidores-anjo.
 

Nova bolsa brasileira? II


Chamada de (bvm:)12 — Bolsa de Valores do Maré, terá sua sede no Rio de Janeiro, próxima ao aeroporto Santos Dummont. O 12 no nome é uma referência ao principal índice, que terá ações de 12 companhias que já demonstraram interesse em ter papéis listados, sendo duas da África, uma da Índia, uma da Colômbia e as demais brasileiras. No entanto, tudo ainda depende da aprovação da CVM.
 

Saúde


A Brazilian Dental Group, comandada pelo cirurgião-dentista Felipe Bulcão, segue investindo em tecnologia para trazer mais segurança e conforto aos pacientes. Entre as novidades, equipamentos para o espaço de radiologia e laboratório próprio de prótese.
 

All Nations Orchestra


É o projeto do qual participa o maestro paraense Diego Carneiro para conscientizar sobre a importância da união entre os países e, também, levar entretenimento ao público por meio da música. A iniciativa reúne mais de 50 países e integra artistas do mundo inteiro em um intercâmbio cultural virtual. Vídeos de apresentações dos músicos e palestras estão entre a programação, que é dividida por temas como paz mundial, fome e questões climáticas. O primeiro concerto aborda direitos humanos e está disponível no Youtube.

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