Eu recomendo com Paulo Fernandes, Expedição Pará, Centros Anticovid

Eu Recomendo 

Arquivo Pessoal

Nome: Paulo Fernandes
Idade: 46 anos
Ocupação: jornalista, diretor de Jornalismo da TV Liberal
Recomendo: o livro “A Máquina do Ódio”, de Patrícia Campos Mello

Divulgação

Por que você indica?
É o melhor livro que li este ano, até agora. Li nas férias, em quatro dias, de tão bom que é. Conta como a jornalista da Folha de São Paulo, Patrícia Campos Mello, foi perseguida nas redes sociais depois que denunciou um suposto esquema de disparo de propaganda eleitoral via mensagens por aplicativos, em favor do então candidato a presidente, Jair Bolsonaro, em 2018. Ela mostra como funciona esta “máquina de ódio” que vemos diariamente em redes sociais, em que o objetivo é destruir reputações, perseguir pessoas que pensam diferente ou denunciam algo que incomoda e, um objetivo maior, direcionar avaliações e votos. Um assunto extremamente importante diante da polarização que vivemos hoje.

Como tem sido sua rotina com todas as mudanças causadas pela pandemia?
Minha vida profissional mudou bastante, principalmente no início da pandemia, com o medo que todos nós temos da doença e tentando me prevenir o máximo, mesmo trabalhando em uma área essencial para a população que é o Jornalismo. Tivemos que adaptar muitas funções na empresa para proteger pessoas do grupo de risco e nos adequar à realidade de uma vida não-presencial na nossa rotina de trabalho que era, efetivamente, das entrevistas presenciais, do "olho no olho". Passados cinco meses, e do fato de que eu tive a Covid-19, mantenho os mesmos hábitos de prevenção da doença. Afinal, primeiro, não sei se posso ter a doença novamente – ninguém sabe ao certo – e segundo e mais importante: o fato de eu ter tido a doença não elimina a possibilidade de poder passar para outros por contato físico. Por isso, as regras de distanciamento social e de uso de máscaras e álcool em gel continuam, para mim, meus colegas e minha família. 

Que mensagem você deixa para os nossos leitores?
Quanto ao livro, é essencial sua leitura para o momento em que vivemos. As redes sociais criaram nichos, bolhas que apenas distanciaram as pessoas. Temos que refletir sobre isso e até que ponto esta situação favorece as manipulações. Quanto à pandemia, protejam-se! Ela não acabou, ainda. Respeite as regras de distanciamento social. Você adia um compromisso hoje e vai poder remarcar para outra data. A vida, esta não pode ser remarcada. Nem a sua, nem a de ninguém.
 

Expedição Pará 

Reprodução/TVLiberal 

A TV Liberal reapresenta, a partir do próximo sábado, 22, as quatro edições especiais do programa, com imagens gravadas no rio Amazonas, na Ilha do Marajó e na região do Salgado. O ‘Expedição Pará’ apresenta o ecossistema único do maior rio do mundo e retrata a vida e cultura dos povos ribeirinhos, além de explorar rotas inéditas no Marajó e mostrar a produção da famosa farinha de Bragança. Vai ao ar aos sábados, às 14h, após o ‘Jornal Hoje’.

Nova tentativa

Adiada na última terça, 18, a votação da Medida Provisória  959/2020, que propõe postergar os efeitos da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) para maio do ano que vem, deve ser realizada nesta quinta-feira, 20. Publicada em abril, a MP foi prorrogada em junho e irá caducar na próxima quarta, 26, caso não seja votada e convertida em lei. A previsão original é que a vigência da LGPD começasse no último dia 14 de agosto.

Centros Anticovid

Apps de mobilidade urbana têm criado espaços para a desinfecção de veículos de seus colaboradores. A Uber está com dez em operação em capitais como Rio e São Paulo. Já a 99 montou “bases de proteção” em 15 estados. Na Região Norte, Belém e Manaus foram contempladas.

Centros Anticovid II

A higienização oferecida é feita com Peroxy 4D, produto certificado pela Anvisa, e tem duração de até 72 horas. Apesar de válida, especialistas alertam que a limpeza entre corridas pode ser a principal garantia de proteção.

Propósito

Estudo Transitioning, realizado pela Sincera Criatividade Estratégica, que atua com mapeamento de comportamentos, mudanças culturais, branding e inovação, identificou que 51% dos entrevistados passaram a valorizar mais as empresas que resolvem os problemas reais das pessoas. Por outro lado, apenas 1,5% cria identificação com marcas líderes de categoria e 0,4% com aquelas que agregam status. O estudo ouviu pessoas de forma imersiva de março a junho deste ano. 

Propósito II

A sondagem também revelou outros insights: os consumidores estão mais conectados às empresas que apoiam pessoas em vulnerabilidade (47%), mais engajados com o meio ambiente (45%) e com marcas que cuidam da comunidades e do social, (43%). Ganham protagonismo ações concretas e impactos significativos.