Uma palavra, apenas Linomar Bahia 24.04.22 8h00 Muito tem sido falado e escrito sobre as ações e decisões que, nas últimas cinco décadas, têm feito o País seguir aos saltos, à moda do canguru, alternando períodos de aparente bonança, estagnação e retrocesso. Vivemos períodos de euforia política e econômica, nos avanços promovidos, paradoxalmente, pelas ditaduras getulistas dos anos 1930, com as legislações trabalhistas previdenciárias e, nos anos 1950, com a implantação da Petrobrás e de Volta Redonda, como uma das bases para que o País evoluísse da fase essencialmente agrícola para a era industrial. Mais recentemente, tivemos o que os governos militares denominaram de “milagre econômico”, uma inflação devastadora e o novo tempo soprado pela implantação do “real”. Por que tantas oscilações, decididamente responsáveis por tudo quanto compromete o desenvolvimento nacional sustentável, com suas repercussões na estabilidade administrativa e política do país e pelo consequente reflexo nos interesses sociais? Vozes de todos os matizes ideológicos e das ciências humanas tentam responder a essa questão elementar. Alguns, por mero exibicionismo de oportunidades, têm manifestado, uns, e outros, praticando o esporte do “achômetro”, apenas “palpitando”, mas geralmente procurando induzir o raciocínio popular essencialmente para o que lhes interessa, assim, evitando ou se inscrevendo entre os destinatários da fala do Criador, na milenar prédica “perdoai, Senhor, eles não sabem o que fazem”. Os prenúncios das próximas campanhas eleitorais retomam as abordagens de sempre no supérfluo, sem qualquer vislumbre do essencial, nas promessas requentadas sobre o mais dos mesmos: educação, saúde e segurança. Pelo contrário, continuam sempre piorando a cada gestão, enquanto os profissionais do poder, seus sucessores e adjacentes continuam desfrutando egoisticamente das benesses que podem auferir, aumentadas nos valores e na amplitude. Mas continuam prometendo, sem a menor segurança na melhoria da qualidade da renda e das condições de vida da sociedade, bem a estilo do bordão “o povo que se exploda”, com que Justo Veríssimo, personagem de Chico Anísio, enchia a boca de satisfação por viver à “tripa-forra”. Como acreditar em discursos e promessas, num jogo de palavras que não inspiram seriedade e carecem de credibilidade, principalmente quando proferidas por personagens notabilizados pela contumácia em prometer e não cumprir. Rebatizaram legendas, repintaram as cores e trocaram de filiações, partidárias desconexas, muitos incorporando um arco-íris ideológico. Falta quem inspire confiança, como os estadistas do porte de Winston Churchill e Franklin Roosevelt, dos quais poucos têm sido revelados no Brasil, para que palavras e ações possam ser as vozes de comando para todos seguirem na mesma direção à efetiva solução dos graves problemas nacionais, consubstanciada em uma palavra tão em falta: “seriedade”, apenas. Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave colunas linomar bahia COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Linomar Bahia . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM LINOMAR BAHIA Linomar Bahia Aonde vamos? 12.03.24 16h46 Linomar Bahia Juízo final 21.02.24 12h56 Linomar Bahia Estão faltando “Eles” 21.02.24 12h53 Linomar Bahia Desvios de rumos 26.01.24 12h42