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LINOMAR BAHIA

LINOMAR BAHIA

Jornalista e radialista profissional. Exerceu as funções de repórter, redator e editor de jornais e revistas, locutor, apresentador e diretor de emissoras de rádio e televisão. Articulista dominical de O Liberal há mais de 10 anos e redator de memoriais, pronunciamentos e textos literários. | linomarbahiajor@gmail.com

Pandemia, para que te querem

Linomar Bahia

Afinal, que "vírus" é esse, de onde veio, como se propaga e se devem, efetivamente, prevenir e combater os contágios? São perguntas de leigos, à espera de respostas efetivas de especialistas, desde quando, em final de 2019, surgiram as primeiras vítimas do "novo coronavírus". Falastrões passam os dias nos canais de comunicação, entre autoridades, epidemiologistas, infectologia e oportunistas, transcorrido algo como meio ano de pandemia, sem que os "achômetros" produzam a desejável luz no fim do túnel. Pelo contrário, tantas opiniões, nem sempre convergentes sobre medicamentos e prevenções, propagam ainda mais a insegurança e o terror, enquanto um diagnóstico definitivo não vem, perdidos na escuridão do desconhecimento em relação ao "que é" e, muito menos, até quando.

Ao mesmo tempo em que se percebem evidências de que todos os setores de governos e segmentos de saúde universais, parecem não encontrar e continuam devendo uma palavra confiável a respeito da crise sanitária mundial, proliferam as decisões ditatoriais de abre-e-fecha de comércios, imposição de uso de máscaras, distanciamentos sociais e outras proibições paralisantes de tudo,  comprometendo o funcionamento da economia e deixando à míngua que precisa obter o que comer todos os dias. São medidas que agridem as liberdades individuais, potencializam clima de neurose e desrespeitam postulados democráticos, consubstanciados em dispositivos constitucionais que seriam invioláveis, inclusive pelas formas sinistras com que as ordens e preocupações são transmitidas.

Nos últimos dias, incursões em torno do desconhecido, começaram a aventar a hipótese de transmissão do "novo coronavírus" e o contágio através do ar que respiramos. Como sempre ideias, propostas ou projetos costumam ter interesses por trás,  eventual próxima necessidade de "ar puro" para respirar permite imaginar que venha a trazer no bojo, acrescentar, às máscaras e ao álcool-gel, o uso obrigatório, também, de capsulas individuais de oxigênio, transformando os terráqueos ainda mais à imagem e semelhança dos extraterrestres que já parecem nas cidades. Foi o que aconteceu, por exemplo, quando as pessoas foram induzidas a trocar o consumo da água das empresas de abastecimento público, pelas autoproclamadas águas minerais, propriedades frequentemente questionadas. 

Mas, a existência do "vírus" que ninguém, em verdade, está certo onde se originou e como poderá vir a ser exterminado, continua sendo objeto de "chutes" da "palpitologia" em todos os níveis de decisão e de ações, prosseguindo, todavia, a atender a mil e uma utilidades e múltiplos interesses. Envolvem negócios de ocasião, lucros, enriquecimentos ilícitos, promoções políticas e tantas maneiras, em função das quais muitos chegam a dizer, como um secretário de estado nordestino. Parodiando o que poetizou Vinícius de Moraes, em relação ao amor, sua excelência, do alto dos milhões de que dispunha, desejou que a pandemia seja eterna, enquanto dure, pouco ou nada importando a vida das pessoas, a despeito das juras públicas de fidelidade aos ditames da ciência, à vida e à segurança pública. 

Enquanto a verdade verdadeira não vem, a continuada "pandemia" têm tirado do obscurantismo personagens que poucos sabiam existirem, interessados em esticar a corda de olho em outras organizações de influência mundial. Governantes e congressistas, ministros e secretários de saúde que ninguém saberia existirem, têm demonstrado para o que querem a "pandemia", nos usos e abusos pessoais, entre os quais já são quase sete mil projetos, apresentados nos diversos os parlamentos do país a respeito do "vírus". E, como não poderia faltar, há a malvada corrupção, confirmando o adágio segundo o qual "onde há dinheiro, há ladrão por perto", inclusive na conversão de importadoras de vinhos e criação de fantasmas para desviar recursos que deveriam salvar vidas e dar de comer a muitos.

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