LINOMAR BAHIA

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Jornalista e radialista profissional. Exerceu as funções de repórter, redator e editor de jornais e revistas, locutor, apresentador e diretor de emissoras de rádio e televisão. Articulista dominical de O Liberal há mais de 10 anos e redator de memoriais, pronunciamentos e textos literários. | linomarbahiajor@gmail.com

Expectativas e especulações

Linomar Bahia

Vivemos dias em que dominam expectativas sobre um 7 de setembro diferenciado e sobram especulações quanto o que virá depois, comparando episódios anteriores, com os quais o Brasil corrobora o pensamento de Karl Marx, segundo o qual "A história se repete, a primeira vez como tragédia e, a segunda, como farsa". Tragédias e farsas permeiam as históricas crises políticas e reviravoltas institucionais desde o descobrimento. Monarquia, ditaduras, democracia e, até, parlamentarismo, como solução para os problemas de sempre, editaram sete constituições, a última delas com pretensa redemocratização. Todavia, mal ultrapassando os 30 anos, patina no terreno movediço da farsa e alimenta temores de nova tragédia.

Ensina a sabedoria popular que "para o bom entendedor, meia palavra basta", máxima expressada com outras palavras, pelo aviador-escritor francês Antoine de Saint-Exupéry, ao dizer que "só se vê bem com o coração, porque o essencial é invisível aos olhos". Movimentos que antecederam a instauração do regime militar em 1964, pouca ou nenhuma diferença guardaram de eventos passados, parecendo, agora, mudarem igualmente apenas nos personagens e situações que antecedem o próximo 'Dia da Pátria". Semelhanças nas tensões e posturas, permitem que se analise o momento à luz da radicalização de posições e na intolerância generalizada, ainda mais exacerbadas pelos fatos decorrentes da pandemia do "coronavirus". 

Entre rumores e suposições sobre como será o pós - 7 de setembro, encaixe o Brasil na profecia de Nostradamus (1503-1556) sobre o fim dos tempos. Já se confirmaram muitas das mil previsões inscritas em “As Centúrias”, cinco anos antes de morrer. Entre elas, a "Revolução Francesa" (1789-1799), a ascensão de Hitler (1919), as ditaduras de Muammar Ghaddafi (1942-2011) e Saddam Hussein (1937-2006) e o surgimento de Osama Bin Laden (1957-2011). Relembram carta de Nostradamus ao rei Henrique II (1519-1559), dizendo que "(...) a um eclipse do sol sucederá o mais escuro e o mais tenebroso verão que jamais existiu desde a criação, até a paixão e morte de Jesus Cristo, (...) quando uma grande translação se produzirá ... ".

Expectativas e especulações recomendam que se mantenham as orelhas em pé, abertas ao que vocalizarão as vozes do 7 de setembro, tal qual ocorreu na "Marcha da família com Deus pela liberdade", que antecedeu os eventos de 1964. Vale rememorar, também, a história daquele que ficou conhecido como "Golpe Preventivo", ou "Movimento de 11 de novembro" em 1954, considerado um contragolpe, comandado pelo general Henrique Teixeira Lott, objetivando garantir a legalidade e respeitar o resultado da eleição presidencial de 1955, com a posse de JK como o presidente eleito. Resta confiar noutro dito popular sobre o amanhã, que "depois da calmaria, vem a tempestade, seguida da bonança".  

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