Estão faltando eles Linomar Bahia 19.08.21 12h45 Paira sobre o país uma nuvem de incertezas, alimentadas pelas redes sociais, insinuando hipóteses de "golpes", traçando cenários de "contra-golpes" e ainda, aventando possibilidades de ações e soluções para os problemas nacionais. Em meio a essa guerra de (des)informações, também utilizada por contumazes militantes das vaidades e capitalização para ganhos individuais, fica "sua excelência, o povo", sempre lembrado e exaltado, por todos os credos ideológicos, nas panacéias convenientes para as crises reincidentes, mas esquecido, logo que tudo volta a ser como dantes, no "quartel de Abrantes". Como será o amanhã no país, volta a ser a pergunta, cada vez mais inquietante, nos conflitos funcionais e pessoais em curso. Quando todos falam e nem todos têm razão, as ausências mais sentidas são personalidades moral e culturalmente capazes de estabelecerem "bom senso", "serenidade" e "equilíbrio". A mistura explosiva entre a judicialização da política e a politização da justiça, passou a exacerbar os ânimos, com oportunistas de todas as oportunidades mantendo armados os palanques, que deveriam estar desarmados desde a eleição de 2018, mas continuam utilizados, visando o pleito de 2022. Quase cinco anos após, as desavenças somente têm esgarçado as relações institucionais, frustrando os anseios do eleitorado, pelo combate à corrupção e a melhoria das condições de vida. Também contrariou a visão histórica, de que os povos sempre extraem experiências de situações adversas. Os vitoriosos não aperfeiçoaram as formas vencedoras, nem os vencidos transformaram as razões da derrota em lições para o futuro, como forma de proporcionar à sociedade conquistas que costumam advir, principalmente, das guerras e revoluções, a exemplo da emblemática "Revolução Francesa". Há quem defenda a importância das divergências e das guerras, objeto do conceito filosófico de que da discussão nasce a luz. Para Salvador Dali, por exemplo, se o mundo vivesse eternamente em paz, seria até monótono, porque, segundo ele, sem conflitos, continuaríamos presos aos rudimentos da antiguidade. Perdura o clima de campanha eleitoral que antecedeu o pleito de 2018, valendo como maior testemunho a condução e os questionamentos politiqueiros da que seria a "CPI da Pandemia", transformada em plataforma de campanha de oposição ao governo e promoção de próximas candidaturas. Autoridades e lideranças poderiam se espelhar no exemplo histórico do estadista Winston Churchill. Enquanto os alemães bombardeavam os ingleses, lançava pela BBC de Londres, com os dedos em "V", palavras de calma e confiança na vitória. Em outra guerra, esta econômica, o presidente norte-americano Franklin Roosevelt sublinhou com a sensatez do discurso de posse, anunciando e executando ações para superar a Grande Depressão de 1929. Celebrizou a frase "A única coisa de que devemos ter medo, é do próprio medo", mensagens e autores confiáveis que estão faltando aos brasileiros. Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave colunas colunas linomar bahia COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Linomar Bahia . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM LINOMAR BAHIA Linomar Bahia Aonde vamos? 12.03.24 16h46 Linomar Bahia Juízo final 21.02.24 12h56 Linomar Bahia Estão faltando “Eles” 21.02.24 12h53 Linomar Bahia Desvios de rumos 26.01.24 12h42