Até a última gota Linomar Bahia 25.07.21 7h00 Quando vai acabar e, como as anteriores, cair no esquecimento a pandemia do coronavirus?, pode ser a pergunta para a resposta de bilhões de reais, atrelada em razões e destinos da "CPI da pandemia". Já se falaram em "ondas", anunciam "mutações" e surgem questionamentos sobre a eficácia de vacinas e duração de efeitos. Países, que teriam superado as fases críticas e consequente retorno ao "novo normal", aparecem num retorno às precauções preventivas a supostas ameaças de tudo começar novamente, justificando mais máscaras, mais vacinas, mais materiais higiênicos. Há exemplos históricos de diferentes e pontuais pragas em todo o mundo, matando milhões de pessoas e dizimando comunidades. Três mil anos antes de Cristo, doenças fatais já se alastravam no Egito antigo, entre elas a varíola, no século V a.C., conhecida como a “grande praga de Atenas”, com atenienses e espartanos se digladiando na “Guerra do Peloponeso”. Os males se multiplicaram nos tempos modernos, vitimando com a tuberculose, peste negra, gripe espanhola, aids e o influenza, considerada a pandemia mais letal da história, ao matar 50 a 100 milhões de pessoas em todo o planeta. Algumas ocorrências pandêmicas superam guerras, terremotos e vulcões. Chegam a ser intrigantes a frequência e a letalidade, em tempos de grandes avanços tecnológicos e científicos, com viagens a outras galáxias e a cura de doenças, outrora fatais, e ainda surjam e se universalizem epidemias avassaladoras, algumas consideradas extintas, atribuídas a "achômetros" entre outros, aos alimentos geneticamente modificados, uso de agrotóxicos e degradação ambiental, com a propagação propiciada pelas facilidades de transportes e comunicações, que encurtam distâncias e aproximam as pessoas. Circunstâncias e conveniências, que deixam povos e cientistas entre estupefatos e desconfiados, levam a máxima da ficção policial “A quem interessa o crime, meu caro Watson”, pergunta clássica do personagem Sherlock Holmes ao auxiliar, personagens de criados pelo médico e escritor Conan Doyle, nos romances policiais, publicados dos séculos XIX para o século XX. Questionamento considerado elementar para elucidar as ocorrências fictícias, como forma de chegar rápida e seguramente aos autores intelectuais e possíveis interessados nas empreitadas criminosas investigadas pelo detetive. Em eventos e situações assemelhados, costumam ser lembrados aforismos, reproduzidos pela sempre oportuna e exemplar sabedoria popular, lembrando que "enquanto uns choram, outros vendem lenços ... ou velas, caixões ... livros de auto-ajuda ... ou madeira para construir marombas, para barrar enchentes e se proteger das intempéries naturais. É a cruel filosofia da vida, refletindo pontualmente a realidade, segundo a qual enquanto você estiver mal, sempre terá alguém se beneficiando com isso, ou, como costumam dizer nos botequins da esquina, "morre cavalo para o bem do urubu ..." Semelhanças e coincidências de razões e resultados, entre pandemia e CPI, estimulam perguntar quando vão terminar os interesses convenientes e oportunistas, quando o que menos objetivam é conter a pandemia e punir supostos deslizes, ao mesmo tempo em que proporcionam a exposição pública de candidatos ao pleito geral do ano vindouro. Quando cessarem as vendas, secarem as fontes dos desvios e se apagarem os refletores das TVs, aí, sim, acabarão a pandemia e a CPI, sem choro nem velas, a exemplo das anteriores, até a próxima oportunidade a gosto dos abutres da vida alheia. Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave colunas colunas linomar bahia COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Linomar Bahia . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM LINOMAR BAHIA Linomar Bahia Os “xis” das questões 26.04.24 11h56 Linomar Bahia Acerto de contas 26.04.24 11h48 Linomar Bahia Bode expiatório 26.04.24 11h25 Linomar Bahia Aonde vamos? 12.03.24 16h46