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JAMILLE SARATY

É advogada, mestre em Direito Civil pela Universidade de Coimbra, pós-graduada em proteção de menores pelo Centro de Família da Universidade de Coimbra, membro da diretoria do IBDFAM-PA, professora de graduação e pós-graduação em Direito. | jsaratyadv@gmail.com

Como se preparar para o divórcio?

Jamille Saraty

Essa semana, abordei nas minhas redes sociais sobre o processamento do divórcio, desde a aceitação até a sua consumação. Por mais estranho que pareça, uma advogada conhecida como combativa, neste momento não vai te aconselhar a se preparar com prints, vídeos, documentações e comportamentos diferenciados (não que isso não seja importante, mas só é necessário quando o conflito litigioso está instaurando), hoje vou te preparar para um divórcio saudável e tranquilo, sem briga.

Não acredita?! Então acompanha nas próximas linhas.

Gisele Bündchen e Tom Brady, Mc Guimê e Lexa, Carlinhos Maia e Lucas Guimarães, anunciaram esses tempos, o fim do casamento. O conteúdo das matérias jornalísticas sobre a separação desses famosos se diferencia em apenas um detalhe, o modo que cada um enxerga o fim.

Enquanto especulações sobre Gisele revelam a sua decepção pelo marido não ter se aposentado aos 40 anos, Lucas Guimarães se pronunciou publicamente para afirmar que não é o bobo da história e deixou claro que o amor permanecerá entre os dois, já Guimê e Lexa publicaram que possuem caminhos que não se encontram. De outro lado, tivemos manchetes assustadoras de um homem estadunidense que enterrou a mulher viva por não aceitar o divórcio, e uma brasileira que atirou pelas costas do companheiro, para impedi-lo que saísse de casa.

A verdade é que todas as consequências do divórcio são fruto das ações tomadas desde antes do casamento. Estabelecer juntos um plano de convivência, além de planejar o caminho dos dois e de sua eventual prole, evita surpresas e ameniza, quiçá, ainda tem o poder de dissipar futuras frustrações. Para psicologia, frustração é o estado emocional desagradável em razão da contrariedade ocorrida em virtude de uma expectativa positiva. E essa expectativa unilateral, só ocorre quando você deposita no outro uma esperança idealizada.

Apesar de parecer mau agouro, preciso registrar e quem sabe iniciar uma conscientização sobre sermos seres individuais. Pensamos, agimos e sonhamos diferentes! É impossível ter o mesmo sonho que o outro, a não ser que você viva o sonho do outro, e isso é muito perigoso. Sei o quanto é difícil um casal enamorado pensar assim, mas posso certificar a vocês, que é muito mais difícil quando vocês batem à porta de um advogado sem identidade, sem dinheiro, sem dignidade.

Assim, além de um eficiente e essencial cerimonial, é imprescindível a consulta pré-matrimonial com um advogado especialista, que leve a sério as suas questões familiares, seus medos, suas angústias e principalmente suas expectativas. Um plano intramatrimonial formalizado, também pode auxiliar o casal a nunca esquecer quem são na sua essência e o que precisam para conjugar seus interesses.

Desta forma, empoderados, ambos entenderão com mais facilidade, que o fim de um ciclo, é só mais uma possibilidade de escrever novas e belas histórias.

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Jamille Saraty
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