CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Todos testados, alguns detestados

Carlos Ferreira
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Oito rodadas do Parazão e uma da Copa do Brasil. Nessa prova dos nove, o Papão foi aprovado comodamente, enquanto o Leão Azul variou de razoável a pavoroso. E agora? 

O Paysandu está em evolução clara, mas, para o projeto da Série B, ainda não passou por um teste equivalente, como será o da Copa do Brasil, no  próximo dia 13, em Caxias do Sul, contra o Juventude. No Parazão está soberano! Favoritão no "mata-mata" contra o Bragantino e no jogo único contra o Rio Branco/AC pela Copa Verde.

O Remo, em crise, causa apreensão para os duelos com o Trem/AP na Copa Verde e com o Santa Rosa no estadual. Dos detestados, Ricardo Catalá foi apenas o primeiro a sair.

Morínigo já fez efeito antes de chegar

A confirmação de Gustavo Morínigo como novo técnico do Remo já serviu para aliviar a repercussão da derrota para o Bragantino. Antes de chegar, o paraguaio já fez o efeito bálsamo!

Morínigo terá o mínimo de trabalho em campo e muito de conversa com o elenco azulino para o jogo de quinta-feira, contra o Trem. Como fez análises coletivas e individuais ao assistir ao jogo contra o Bragantino, o novo técnico já tem uma leitura do  desafio dele, do também paraguaio Diosnel Burgos, auxiliar-técnico, e do argentino Martín Gonzalez, preparador físico.

BAIXINHAS 

* Técnico estrangeiro de maior sucesso no futebol paraense foi o uruguaio Daryo Pereira, que comandou o Paysandu na Libertadores 2003. Outro uruguaio, Juan Alvarez, foi o mais rodado. Trabalhou no Paysandu, no Remo e no Castanhal.

* Gustavo Morínigo é o terceiro técnico paraguaio no futebol do Pará. Os anteriores foram Rafael Bria e Severo Rivas. Ambos foram atletas e técnicos do Paysandu, década de 50.

* Prazo para inscrição de jogadores no Parazão termina na próxima sexta-feira. Remo vai ter que correr nas contratações, já que Camilo e outros dois ou três estão saindo. Paysandu também entra na correria, por exigência de Hélio dos Anjos e pelo fechamento da janela de transferências na quinta-feira.

* Artigo 12 do Regulamento do Parazão diz que o 11° e o 12° colocados são rebaixados à 2⁠ª divisão de 2024. Um erro que pode dar confusão. Deveria constar rebaixamento à 2a divisão de 2025. 

* Se houve algo alentador no Remo em Bragança foi a atuação de Matheus Anjos, que saiu do banco na metade do segundo tempo. O meia mostrou potencial para ser titular folgadamente na posição deixada por Camilo, que pediu rescisão de contrato.

* O Paysandu foi ético ao lançar força máxima contra o Castanhal, em jogo que podia decidir a sorte de terceiros. Além disso, passou aos atletas a mensagem de como o clube trata o campeonato estadual.

* Com largos méritos do técnico Samuel Cândido, o São Francisco classificou-se com o orçamento mais modesto do Parazão e fazendo todos os jogos como visitante. Ao contrário, o Castanhal fez gastança na mesma fórmula fracassada de 2023: elenco de importados, formado à última hora, com 10 dias de "pré-temporada". Quase foi rebaixado!

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