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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Superioridade refletida no placar: Papão 2 x 1

Carlos Ferreira

Nos últimos 10 minutos, a virada do Paysandu no placar fez justiça. Mesmo enquanto vencia por 1 x 0, o time azulino errava demais. O pecado do Papão era não tirar proveito, ao contrário do Remo que abriu o placar num erro do adversário.

O primeiro Re-Pa sem público foi digno da ausência das duas torcidas. Tecnicamente muito ruim. O Remo foi pior! O Paysandu foi o time com mais posse de bola e mais ambição pelo gol, do início ao fim. Como agravante, o Remo sentiu a perda de Eduardo Ramos. O Paysandu se revigorou com as substituições e teve imposição física para virar o placar na reta final. Vantagem do empate muito significativa para os bicolores, que engatilham a festa pelo título estadual 2020. Aos azulinos resta a superação dos próprios defeitos, de uma forma ou de outra, para o sonhado tricampeonato.

Domingo, um desempate na história do Parazão

Em decisões com Leão e Papão finalistas, como desta vez, 16 títulos para cada, como revelou levantamento do pesquisador Ferreira da Costa. Domingo, portanto, tem desempate.

O Parazão já teve diversos formatos, com decisões em hexágonos, pentagonais, quadrangulares, triangulares e até pontos corridos. No geral, essa seria a 62a decisão com Leão e Papão em campo. 32 x 29 para os azulinos. Números ilustrativos de uma rivalidade que alavanca o centenário Parazão e qualquer competição que envolva os maiorais da Amazônia.

BAIXINHAS

* Série C vai ter no sábado Imperatriz x Botafogo/PB, Vila Nova x Santa Cruz. No domingo, Ferroviário x Manaus. Por causa da decisão paraense, o Paysandu só joga quarta-feira, em Belém, contra o Jacuipense, e o Remo na quinta-feira, em Campina Grande, contra o Treze.

* Rafael Lacerda, 36 anos, eleito melhor técnico do campeonato gaúcho, é o mesmo Lacerda, zagueiro de discreta passagem pelo Paysandu em 2014. Até hoje ele é muito lembrado na Curuzu, mas pelo processo trabalhista que moveu contra o clube.

* Mazola Júnior chamou atenção para os cuidados que a comissão técnica remista vem tendo com o meia Carlos Alberto. O atleta teve grande perda de massa muscular na sua enfermidade e está recuperando aos poucos. Vai demorar para voltar à plenitude física e jogar 90 minutos. Por isso, tem sido acionado por até 25 minutos, no máximo.

* O Mangueirão já sediou 42 decisões do Campeonato Paraense, com 21 voltas olímpicas do Remo, 17 do Paysandu, duas da Tuna, uma do Independente e uma do Cametá. No período, o Papão conquistou o campeonato de 2001 na Curuzu.

* Caeté, Real e Sporting Fonte Boa, estreantes na Segundinha, que, de 1° de novembro a 13 de dezembro, terá 20 times disputando duas vagas no Parazão 2021. Tuna é a grande protagonista e aposta no comando de Robson Melo para voltar à elite regional.

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