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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Arbitragem desonesta: casos que envolveram Leão e Papão

Carlos Ferreira

“Mata-mata” no Campeonato Brasileiro de 1993, 1ª divisão. Em Belém, Remo 5 x 2 Portuguesa. No jogo de volta, Band impedida de fazer a transmissão ao vivo, óleo queimado e gasolina no vestiário dos azulinos, anulação absurda de um gol do Leão... Anos depois, ao estourar o escândalo de um esquema do chefe da arbitragem da CBF, Ivens Mendes, o árbitro daquele jogo, Valter Senra (Bianca) confessou que tinha ordem para ajudar a Portuguesa e que fez tudo o que era possível. Assim mesmo, o Remo teve a glória de avançar entre os oito clubes da reta decisiva. 

Em 2005, na Série A, o Paysandu foi um clubes forçados a repetir jogo por causa do escândalo protagonizado pelo árbitro Edilson Pereira de Carvalho. Onze jogos foram anulados e repetidos. Papão havia perdido em Belém para o Cruzeiro por 2 x 1. Na repetição goleou o time mineiro por 4 x 1. Naquele campeonato o Papão foi rebaixado à Série B, depois de quatro anos na elite.

A crise em nova versão

A arbitragem do futebol brasileiro novamente sob suspeição, agravando uma crise já instalada por conta de manipulação de resultados pela máfia das apostas, na corrupção de atletas. Mais uma vez, o noticiário do futebol se confunde com noticiário policial. O que está por vir à tona? Sabe-se lá... Tudo é possível 

BAIXINHAS

* Elenco do Paysandu está com 42 jogadores. São cinco goleiros, oito zagueiros, cinco laterais, oito volantes, seis meias e dez atacantes. Essa quantidade se justifica pelo fato de a Série B ser extensa e intensa, com muitas lesões e suspensões, e também porque o clube não pode registrar novos atletas até 9 de julho.

* Na Série C (Remo) e na Série D (Águia e Cametá) as inscrições de atletas serão encerradas no dia 26 de julho. É que para essas competições não funcionam as janelas de transferências, que são períodos determinados para registros de novos atletas. Por enquanto, isso só existe na Série A e na Série B.

* Paulão não está contabilizado no elenco do Paysandu. O zagueiro de 38 anos passou por cirurgia (joelho) em outubro. Só deve ficar apto para treinamentos em junho e não há certeza de que terá o vínculo mantido ou se será liberado. 

* De ambiente privadíssimo de elenco, comissão técnica e funcionários, o Baenão já é aberto até para líderes de torcidas organizadas reunirem com jogadores. Mudanças espantosas de postura no futebol do Remo. 

* Matheus Lucas esbanja confiança na chegada ao Remo, dizendo-se numa fase abençoada no seu ofício de fazer gols. Mas, como ficou três semanas parado, não está devidamente preparado para estrear no sábado. Deve ir como opção de banco. 

* Mudanças por conta da demanda. Alta procura por ingressos não apenas transferiu o jogo Paysandu x Botafogo/SP para o Mangueirão, como também reduziu preço das cadeiras, de 150 para 80 reais. Arquibancadas, 50 reais. 

* Com o volante Adsson, ex-Bangu, o Remo chega a 27 jogadores contratados na temporada. Desses, Reniê, Daniel e Camilo já foram embora. O Paysandu contratou 29 e só um saiu: Geferson. 

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Carlos Ferreira
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