Remo x Ponte: risco do tamanho da chance Carlos Ferreira 24.10.21 6h00 Duelo contra a Macaca ocorre na tarde de hoje, no Baenão (Samara Miranda / Remo) Se avaliarmos que nos 15 jogos como visitante, nesta Série B, a Ponte Preta só conseguiu uma vitória, perdeu nove e empatou os outros cinco jogos, a chance do Remo faturar três pontos, hoje, é acentuada. Mas se considerarmos que o time de Campinas vem jogando bem, e sendo infeliz nos resultados, o risco para o Leão Azul torna-se do tamanho da chance. Pelo sim, pelo não, o Remo precisa cercar-se de cuidados, principalmente pelos contra-ataques da Ponte pela esquerda com Moisés, um dos melhores atacantes de todo o campeonato. É jogo para o Leão Azul se esmerar e impor com todas as armas pelos três pontos, e ampliar a distância para a Z4, da qual a Ponte trata de se afastar. Glória de Rosemiro completa 46 anos No dia 25 de outubro de 1975, o paraense Rosemiro sagrou-se campeão pan-americano como titular da seleção brasileira, ainda como atleta do Remo, ao lado de Carlos, Edinho, Mauro, Chico Fraga, Pita, Batista, Cláudio Adão... Pouco tempo depois de brilhar com a camisa verde e amarela, Rosemiro foi vendido pelo Remo ao Palmeiras. Nesta segunda-feira, a glória de Rosemiro completa 46 anos. Ele está na história como um dos dois únicos jogadores a atuar pela seleção brasileira (de novos) ainda trabalhando no futebol do Pará. O outro foi Manoel Maria, que chegou à seleção pré-olímpica em 1968 ainda como atleta da Tuna, que logo o vendeu para o Santos. BAIXINHAS * Por que a Ponte Preta tem a marcaca como mascote? A Ponte sempre cobrou reconhecimento da primazia na presença de negros no time. Esse ativismo na causa dos negros ensejou a macaca como mascote, por sarro dos rivais, inicialmente de forma pejorativa, depois legitimada pela própria torcida. * No Pará, Bruno de Menezes, o Bento, do Guarani, nas primeiras edições do campeonato estadual, teria sido o primeiro negro em campo. É o que indica pesquisa inicial de Itamar Gaudêncio, que segue estudando a questão. * Papão x Japiim. Na semifinal do Parazão deu Paysandu. Agora, duplo duelo novamente (ida e vola) valendo passagem à semifinal da Copa Verde, com o time bicolor na versão alternativa. Disputa pra lá de equilibrada! * O Japiim ganhou do nada um desfalque impactante. Leandro Cearense recebeu cartão vermelho em Boa Vista, por agressão verbal à arbitragem, quando o jogo contra o São Raimundo já havia terminado. Canga èlé o herdeiro natural da vaga. * Segundinha ou Série B do campeonato paraense? Há uma posição entre os clubes de rejeição ao tratamento da imprensa à competição como Segundinha. A justificativa é que fica mais difícil atrair patrocinadores, como se construíssem uma imagem atraente. * Seguramente, a nossa "Segundinha" é o campeonato estadual Série B com maior visibilidade, justamente por ser um misto de disputa intensa e folclore envolvente. Transformar essa ampla visibilidade em dados estatísticos deveria ser a primeira providência para convencer o mercado de que vale a pena patrocinar. Argumentos esfarrapados não ajudam em nada. Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave colunas coluna futebol esportes remo carlos ferreira carlosferreira COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Carlos Ferreira . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM CARLOS FERREIRA Carlos Ferreira Papão, 80 dias em impedimento 24.04.24 6h00 Carlos Ferreira Leão em agruras e desafios 23.04.24 6h00 Carlos Ferreira Ônus e bônus da rivalidade para clubes de futebol 21.04.24 6h00 Carlos Ferreira Remo e Paysandu no Brasileirão: relembre acessos e rebaixamentos da dupla paraense 19.04.24 6h00