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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Remo e Paysandu se revezam em bicampeonatos no milênio, como se não pudesse haver tri

Carlos Ferreira

Leão e Papão se revezam em bicampeonatos no milênio, como se não pudesse haver tri

O Paysandu sagrou-se tricampeão paraense em 2002. Mas, considerando-se que o ano 2000 ainda foi do milênio passado, neste milênio o que temos é um revezamento de Papão e Leão em bicampeonatos, além dos títulos do Independente (2011) e do Cametá (2012). É como se não pudesse haver tri.

São quatro bi do Paysandu (01/02, 05/06, 09/10, 16/17) e quatro do Remo (03/04, 07/08, 14/15, 18/19). O Papão ganhou ainda o título de 2013. Conseguirá o Leão Azul quebrar a escrita e sagrar-se o primeiro tricampeão paraense deste milênio? Eis um desafio extra para o recomeço do campeonato estadual, seja quando for. Azulinos determinados a quebrar e os bicolores a manter o bi como limite. Um tempero extra para o que vem por aí.

Papão, último a liberar e primeiro a reativar

Sem grito de campeão desde a conquista da Copa Verde, em maio de 2018, o Paysandu está disposto a tudo por um título nesta temporada, seja no Parazão, na Copa Verde ou na Série C. Além da continuidade de todo o time, o Papão investe tempo e suor no preparo físico, com a convicção de que esse fator será mais decisivo do que nunca no pós-pandemia.

Na pré-temporada, os bicolores trabalharam apenas dez dias e tiveram melhor resultado que os azulinos, que treinaram 45 dias. Agora, na intertemporada, mais tempo de atividades para o Papão, já que o Leão só pretende chamar os seus profissionais aos treinos em grupo no mês de julho. A previsão de jogos oficiais é para meados de agosto.

BAIXINHAS

* Como a retomada do campeonato estadual deve ficar para janeiro, Remo e Paysandu devem recomeçar na Série C. O Leão Azul vai estrear no interior da Bahia contra a Jacuipense e o Papão em Belém contra o Santa Cruz, provavelmente em agosto.

* Para o remista Carlos Alberto, recomeço com duplo sentido, pelo pós-pandemia que é geral e pelo pós-enfermidade dele. O atleta reestrearia contra o Tapajós, em Santarém, no Parazão. Como a pandemia paralisou o futebol, alongaram-se a espera e o tempo de preparação para Carlos Alberto.

* Do pesquisador Ferreira da Costa: "O maior artilheiro do futebol paraense neste século é o Robgol, com exatos 82 gols pelo Paysandu, por mim levantados após exaustiva pesquisa". Diz ainda que em seguida surgem Pickachu com  62 e Rafael Oliveira com 58. No Remo é Fábio Oliveira com 27, seguido por Eduardo Ramos com 26.

* Além de ter sido o jogador/presidente que assinou a compra do estádio da Curuzu,

Mimi Sodré foi também o líder do time do Paysandu na conquista do primeiro título estadual do clube, único dos 47 com 100% de aproveitamento. Digno de ter sua memória reverenciada pela nação bicolor!

* Com apenas R$ 309 mil liberados pela Justiça do Trabalho, do valor de R$ 1 milhão bloqueado, o Remo vai voltar a ter transtornos com atraso de salários. O clube recorreu ao Pleno do TRT e vai expor seus argumentos aos desembargadores, em sessão ainda sem data.

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