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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Regulamento vira salvação do Parazão

Carlos Ferreira

Tão discutido como se fosse um problema, o regulamento do campeonato estadual vira solução à medida que é aplicado. Realização dos 16 jogos restantes sim, com rebaixamento sim, tão logo seja possível. Mas o item facilitador do regulamento está na inscrição de jogadores. Todos os clubes ainda podem fazer inscrições, no limite do saldo.

O regulamento diz que cada clube pode fazer 40 inscrições, até o último dia útil anterior à última rodada da fase classificatória. Eis quantos atletas cada clube ainda pode inscrever:

Águia - 16,

Paysandu - 14,

Remo - 13,

Castanhal - 12,

Bragantino - 11,

Independente - 11,

Paragominas - 09,

Itupiranga - 09,

Tapajós - 07,

Carajás - 04. 

 

Papão resiste, mas o Leão planeja

O Paysandu resiste à ideia de contratar para a conclusão do Parazão. O Remo pode até negar, mas planeja contratar, até porque está liberando alguns jogadores, dentro de uma avaliação de quem não valeria a pena manter no elenco para a Série C. Qualquer contratação no pós-pandemia estará nos projetos do título estadual, da Copa Verde (se houver) e do acesso à Série B. 

Contratação é assunto proibido em qualquer dos clubes, nessa fase em que se discute redução salarial. Mas, se em campo o futebol está paralisado, nos bastidores nunca parou. As prospecções e sondagens estão rolando e rendendo. Afinal, com os tempos bicudos que vêm por aí, na economia, o impacto nos salários será inevitável.

 

BAIXINHAS

* O clube com menos inscrições a fazer no Parazão é o que nem deve ter interesse, o Carajás, que já está rebaixado. Todos os demais têm limite bastante para se recompor ou para se reforçar. 

* Pelo cenário que está formado, as autoridades públicas de saúde só devem liberar o recomeço de atividades no futebol no final de junho ou início de julho. A tendência é que a reta final dos campeonatos estaduais seja simultânea às primeiras rodadas do campeonato brasileiro. 

* Em asfixia financeira, Remo e Paysandu, que tanto concordaram nas questões do Parazão, agora estão em sintonia fina no propósito de obter empréstimo do Banpará ou de outra instituição numa linha de crédito especial. Só assim terão condições de honrar compromissos nesse período de paralisação. 

* O Bahia vira termômetro do desaquecimento do mercado do futebol. O clube desistiu o projeto de transição com o time sub 23. No aperto financeiro, o Bahia jogou no desemprego todos os atletas, o técnico Dado Cavalcanti e toda a comissão técnica.

* No sucesso que o Tombense fazia este ano no campeonato mineiro, o zagueiro paraense Ademilton era um destaque à parte. Revelado pelo Paysandu, ele saiu da Curuzu aos 20 anos para o Bonsucesso. Dez anos depois, Ademilton vivia o seu melhor momento no time mineiro até a chegada da pandemia.

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Carlos Ferreira
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