Re-Pa sem público, alívio para Nicolas e Uchôa Carlos Ferreira 31.03.21 8h52 Neste período tenso da carreira, melhor para Nicolas a inexistência de público no estádio, domingo, no Re-Pa. Fatalmente, o atacante bicolor seria alvo das duas torcidas e teria um ambiente hostil. Assim mesmo, Nicolas levará a campo uma carga extra de responsabilidade. Fazer gol no Remo seria mais importante do que nunca para voltar às boas com a torcida bicolor. Em 12 Re-Pas, ele tem seis gols. É tido como "Carrasco do Leão". No que diz respeito à competência emocional, Nicolas é o que se chama de "cascudo". Costuma crescer ao se sentir desafiado, como agora, quando se diz absolutamente compromissado com o Papão, e cada gota de suor vai somar na defesa da sua credibilidade. Alívio também para Uchôa Depois de 45 jogos, três gols e um título estadual com a camisa do Papão, Anderson Uchôa vai voltar à Curuzu com a camisa do rival. Por obra da pandemia, Re-Pa sem público e alívio para Uchôa, que fará o seu quinto jogo pelo Leão. A intertemporada fez bem a todos, especialmente para Uchôa, que estava em defasagem nas suas condições atléticas. Fica a expectativa pelo que irá render no Re-Pa, depois de ter sido discreto nas primeiras atuações. Vale lembrar que dos três gols de Uchôa com camisa bicolor, dois foram contra o Remo. E o terceiro foi na última derrota do Leão para o rival, em setembro. BAIXINHAS * Quem mais lamenta a ausência do público nos estádios é Felipe Gedoz, xodó azulino. Ele ainda não conhece o Fenômeno Azul, a não ser por imagens de arqiivo e comentários dos colegas. * Pelo histórico recente negativo do Remo no jogo aéreo defensivo, o Papão prepara as armas com bolas altas no ataque. Agora, além de Nicolas, tem o grandalhão Gabriel Barbosa como outro especialista nos cabeceios, e tem Ruy como novo homem das bolas paradas. * Perema, Collaço, Nicolas, Marlon, Diego Matos, Paulo Ricardo e Jonathan são exceções do Paysandu como atletas que já jogaram o Re-Pa. Yan jogou, mas pelo Remo. Dois terços dos bicolores vão viver o clássico paraense pela primeira vez. * No Leão, primeiro Re-Pa nas carreiras de Wellington Silva, Renan Gorne, Renan Oliveira, Jeferson Lima, Thiago Ennes e Edson Cariús. O atacante Renan Gorne chegou a viver o Re-Pa, mas só do banco de reservas, no Paysandu, em 2018. * Jogo-treino sigiloso que a chuva de ontem à tarde não permitiu. Fato surpreendente, esse do jogo inviabilizado entre Paysandu e Castanhal, que, realmente, poderia ser muito útil para ambos. * Dos 759 jogos da história do Re-Pa, segundo o pesquisador Jorginho Neves 235 foram na Curuzu, com 85 vitórias do Papão, 76 empates e 74 vitórias do Leão. O primeiro de todos os Re-Pas foi na Curuzu, em 14 de junho de 1914, com vitória azulina por 2 x 1. Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave colunas coluna coluna carlosferreira carlos ferreira remo remo paysandu paysandu esportes futebol futebol jornal amazônia jornal amazônia COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Carlos Ferreira . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM CARLOS FERREIRA Carlos Ferreira Papão, 80 dias em impedimento 24.04.24 6h00 Carlos Ferreira Leão em agruras e desafios 23.04.24 6h00 Carlos Ferreira Ônus e bônus da rivalidade para clubes de futebol 21.04.24 6h00 Carlos Ferreira Remo e Paysandu no Brasileirão: relembre acessos e rebaixamentos da dupla paraense 19.04.24 6h00