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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Polícia Federal mira em borderôs e provoca pânico nas federações

Carlos Ferreira
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Borderôs na mira da PF e Federações em pânico

A prisão do presidente da Federação de Futebol do Distrito Federal, Daniel Vasconcelos, junto com o ex-jogador e agora empresário Roni, causou pânico entre alguns presidentes de Federações. Está em debate entre eles a questão das fraudes em borderôs. No Pará isso já causou punição ao Bragantino, na Justiça Desportiva. A luz do alerta, pelas investigações da Polícia Federal, está valendo para os clubes em todas as regiões do país. 

A PF entrou em campo defendendo o interesse da Receita Federal. As Federações entram na encrenca pela responsabilidade solidária na fiscalização e no fechamento dos borderôs. A fraude se dá na declaração de público pagante e renda. É tática recorrente é a elevação descarada do número de credenciados, para subtração do público pagante. 

 

O retrocesso Papão na "era" Condé

Uma grande virtude do Papão era a consistência defensiva, que caiu na introdução dos contratados para a Série C. Há perdas na primeira marcação e na recomposição das linhas. A bola está chegando muito ao goleiro Mota. 

O Boa Esporte, que tinha o pior ataque do campeonato, teve 16 finalizações, das quais oito foram defendidas pelo goleiro Mota e duas resultaram em gols. Esses dados são autoexplicativos. Isso não ocorre sem graves deficiências de marcação. Léo Condé pagou o preço perdendo o emprego.

 

BAIXINHAS

* Bem ao contrário do rival, o Remo não só mantém como aprimora as virtudes defensivas. O Leão é o time menos vazado da Série C. Tomou um gol em cinco jogos. Sob comando de Márcio Fernandes o Remo só tomou 4 gols em 13 jogos. 

* Nícolas, o guerreiro da primeira marcação, ficou sobrecarregado. Com alta fadiga muscular, precisou sair do time para o banco em Varginha e acabou tendo que entrar. Embora não seja nenhum craque, Nícolas é uma exceção de competência técnica, física e tática no time bicolor.

* Tito, Neto Baiano e Daniel Magrão. Três centroavantes que fecharam com o Remo, mas não vieram para a Série C. Daniel Magrão não está totalmente descartado, mas o clube está ficando em outra opção para reforçar o ataque.  

* Leandro Niheus ganha a oportunidade da visibilidade, como técnico interino do Paysandu no jogo contra o Internacional. Embora o Papão tenha que vencer por dois gols para provocar decisão em "pênaltis", a maior preocupação é em restabelecer a força defensiva, diante das feras coloradas. 

* A julgar pelo que jogou contra o Atlético/AC, o lateral Geovane está evoluindo em suas funções no modelo de jogo do Remo. Mostrou-se bem à vontade, principalmente nas ações ofensivas. Ele sempre foi destaque no Globo/RN, mas estava muito inibido no Leão Azul. 

* Momento crítico do Papão vai ter impacto nas bilheterias amanhã. A expectativa inicial de público acima de 20 mil pagantes, contra o Internacional, está muito prejudicado pelo desempenho e derrota para o Boa, embora o clube bicolor ainda esteja no G4. Se vender 12 mil ingressos o Papão já terá o que comemorar. 

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Carlos Ferreira
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