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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Paysandu aposta em perfil de jogo pré-estabelecido para encaixar o time

Carlos Ferreira
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Papão e seu plano para antecipar o encaixe do novo time

Perema é o único remanescente de 2018 no time que João Brigatti vem repetindo nos treinos do Papão: Mota; Bruno Oliveira, Perema, Micael, Bruno Collaço; Caique Oliveira, Nícolas, Leandro Lima, Thiago Primão; Caion e Paulo Rangel. Como ajustar esse time em apenas três semanas de treinamentos? O Paysandu aposta no fato de ter contratado jogadores com perfil para um modelo de jogo pré-estabelecido. Assim mesmo, porém, vai viver um “laboratório” em pleno campeonato. 

A história do futebol paraense só mostra três times de sucesso com reforma  profunda, montados à última hora: o Remo de 1972, o Remo de 1991 e o Paysandu de 1994. Porém, a reforma que o Papão está fazendo é ainda maior. Um planejamento pra lá de arrojado.   

 

Um mal para o bem na vida do Leão? 

O Remo vive grande transtorno neste início de temporada pela interdição do Mangueirão. Só vai ter bilheteria em fevereiro, depois de ter enfrentado o São Raimundo em Santarém e o Independente em Tucuruí. Mas, por trás de todo esse mal ha um bem: uma semana a mais de treinamentos físicos, técnicos e táticos. Isso deve fazer grande diferença na concepcão e nos ajustes da equipe. O amistoso em Santa Izabel, domingo, vai servir às últimas experimentações do técnico João Nasser Neto. Depois, ajustes finais para a estreia. Seguramente, o Leão Azul chegará ao jogo contra o São Raimundo num estágio mais avançado do que estaria no domingo, contra o Tapajós. 

 

BAIXINHAS

* Leandro Lima, meia do Paysandu, foi colega de Ronaldinho Gaúcho, Kaká, Robinho, Elano, Diego, Mineiro, Gilberto Silva e companhia, em 2007, na seleção brasileira campeã sulamericana sub 20. É um meia dinâmico, que aparece bastante pelos lados do campo no ataque. Boa contratação do Papão!

* No grupo de tantas caras novas do Remo, o goleiro Vinícius e o volante Dedeco vêm sendo os destaques neste começo de temporada. Dos novatos, ninguém impressionou até agora. A esperança dos azulinos é que o time se imponha por competência tática e espírito operário. 

* Na primeira passagem pelo Paysandu, em 2007, o atacante Caion chegou sob desconfiança, pelas tímidas credenciais. Acabou sendo muito útil, se valorizou e saiu do Brasil. Agora volta bem credenciado. É um atacante de força, característica que deve ser muito importante nos gramados do Parazão. 

* David Batista botou um pé no Remo em 2017, na sua melhor fase, quando brilhou no Volta Redonda. Em vez dele, veio Edno. Dois anos depois, o atacante vira atleta do Leão Azul, mas com números muito abaixo do que conseguiu no Volta Redonda. Mário Sérgio, Emerson Carioca e Alex Sandro são os concorrentes diretos dele.

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Carlos Ferreira
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