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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Parazão: a bola vai rolar e a novela jurídica vai continuar

Carlos Ferreira
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A novela jurídica do Campeonato Paraense já não se resume ao processo do Paragominas, que vai ser julgado pelo STJD na próxima terça-feira. Esse processo deu "crias" quando os atletas Hatos (Bragantino) e Guga (Águia) recorreram ao TJD, e tiveram êxito, na anulação das penas que haviam recebido do mesmo Tribunal, quando foram julgado à revelia. Os processos de Hatos e Guga também estão no STJD, por provocação do Paragominas, e serão julgados em outra ocasião. Ou seja, a novela ainda terá desdobramentos na Justiça Desportiva.

O julgamento de terça-feira, porém, vai liberar o início do Parazão, com o Bragantino ou com o Paragominas. A FPF está com providências administrativas para fazer a primeira rodada no primeiro fim de semana de fevereiro, mesmo que o Paragominas (caso vença a disputa jurídica) não possa cumprir o seu jogo de imediato.

Aprimoramento para o "Gestão Web"

"Ferreira, se possível, fale que estamos parametrizando o sistema para utilizá-lo em sua plenitude. Mas, na parte de Competições, como por exemplo na pré-escala, ele já está em pleno funcionamento há anos". Essa foi uma mensagem do diretor jurídico da FPF, André Cavalcante, ao colunista, transmitindo segurança quanto ao uso eficiente do sistema de informação no Parazão 2023, na prevenção de irregularidades.

Quando diz que a Federação está "parametrizando o sistema", se refere a providências técnicas sobretudo para os dados da Justiça Desportiva, cuja comunicação é precária.

BAIXINHAS

* Clubes do interior ainda fazem consulta ao TJD sobre condições de atletas, e as respostas são demoradas por deficiências de tecnologia. Foi o que ouvi em março do então presidente do Tribunal, Mário Célio. Isso mostra o mau uso do sistema Gestão Web, disponibilizado pela CBF para filtrar ilegalidade de atletas.

* Thiago Mafra será um personagem à parte no amistoso Cametá x Remo, domingo, no Parque do Bacurau. O atacante está cedido pelo Leão ao Mapará para o campeonato estadual.

* Com enxurrada de contratações para a temporada, o Paysandu trata de dar visibilidade ao menino Roger, atacante recém promovido da base. É uma forma de mostrar que a base não está tão improdutiva, tanto que o elenco profissional tem ainda Cláudio Victor, Lucas Marreiros, Juan Pitbull, Érick, Júlio César e Rikelton.

* Gringos até agora sem brilho. O paraguaio Richard Franco é titular, mas ainda muito discreto no Remo, tal como o também paraguaio Jorge Jimenez no Paysandu. O colombiano Bocanegra e o venezuelano Robert Hernadez ainda nem foram testados no Papão.

* Por enquanto, o colombiano Jeferson Murilo, do Castanhal, é o mais elogiado. Ele chegou ao clube como lateral, mas virou atacante. Os outros estrangeiros são o ganês Dennis Brown e o nigeriano Elvis Egba no Tapajós, e o uruguaio Lazaro Zoppi no Caeté.

* Viagem a Cametá, por água e por terra, vai servir para os novatos do Remo sentirem o ambiente do Parazão. O jogo contra um time entusiasmado e empurrado pela torcida também vai valer muito como teste para o Leão nessa preparação para grandes desafios na temporada. 

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Carlos Ferreira
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