CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Papão sobrou em público na Série C

Carlos Ferreira
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Com 162.373 ingressos vendidos, média de 14.761 por jogo, o Paysandu foi soberano na Série C. Em segundo, o América de Natal com 100.868 ingressos, média de 11.208, e em terceiro o Remo com 89.547, média de 9.950. Dados oficiais da CBF, levantados pelo site senhor gol.

Esses três clubes foram responsáveis por 44% de todo o público pagante do campeonato. Só o Leão Azul permanece na Série C para 2024. Afinal, o Paysandu subiu e o América caiu.

O Papão não apenas conquistou o acesso, mas também lucrou nas bilheterias R$ 4.474.724,00. O Leão Azul lucrou R$ 918.867,00, conforme os boletins financeiros oficiais. 

Nas eleições, números engrandecem o Remo

É muito expressivo o fato de haver nas eleições do Remo 3.438 associados aptos para votar, quatro candidatos à presidência e 208 candidatos homologados para as 100 vagas no Conselho Deliberativo. Esses números engrandecem o clubes como instituição. Vejamos se o resultado das urnas também será engrandecedor, especialmente no futebol. 

Dos quatro candidatos à presidência, só Marco Antônio Pina já disputou o cargo em pleito anterior. Nenhum jamais foi eleito presidente, mas Antônio Carlos Teixeira já presidiu o clube. Foi como presidente de uma Junta Governativa, em 2000, quando o Remo fez campanha brilhante no módulo amarelo da Copa João Havelange.

BAIXINHAS

* Como explicar a derrocada do zagueiro Genílson? Ele brilhou no Paysandu em 2022, com a braçadeira de capitão, 42 jogos e 8 gols. Este ano, pifou no Papão, embora tenha participado de 20 jogos. No ABC, pifou novamente: 8 jogos e por último não tem sido mais acionado. 

* Santa Rosa gerando boas expectativas para o Parazão 2024. Subiu tendo o goleiro Felipe como estrela e vai em busca de outros famosos, como também de uma cidade com estádio apto para o campeonato estadual. 

* Se o Bragantino terá Rogerinho Gameleira como técnico, o rival Caeté anuncia a contratação de Artur Oliveira. Os dois clubes de Bragança muito acesos, mas o estádio Diogão ainda é um nó a ser desatado.

* Por ser particular, o estádio não pode ter as necessárias melhorias com verba pública. O gramado é o problema de sempre, que pode, mais uma vez, empurrar Bragantino e Caeté para jogos em Ipixuna. 

* Para quem está surpreso com o sucesso do Amazonas, vale lembrar que trata-se de uma SAF e que dá os primeiros passos inspirado no Cuiabá. Racionalidade na gestão, com apoio do governo estadual, é o maior segredo da Onça. 

* Maiores "turistas" do ano em Belém pelo labo bicolor: Léo Baiano, D'Agostinho, Alan, Wesley,  Juan Tavares e Alex Matos. Pelo lado azulino, Thiaguinho e Laranjeira.

* Contratações mais frustrantes: Matheus Galdezani no Remo e Rithelly no Paysandu. Dois volantes de destacado talento e trajetória na Série A, que em Belém foram apagadíssimos. Galdezani deu mais trabalho aos médicos azulinos que aos adversários. Rithelly até resolveu encerrar a carreira.

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