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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Papão em noite de 'decisão'

Carlos Ferreira

Vencer é se afastar da zona do rebaixamento. Perder é confirmar a voltar à faixa vermelha da tabela, já ocorrida ontem pelo ponto da Ferroviária no 1 x 1 com o Athletico Paranaense em Curitiba. Até o empate, hoje, oferece risco ao Papão. Por isso, o jogo contra o Amazonas, em Manaus, é uma “decisão” para o Paysandu.

O time bicolor está no seu máximo em todos os aspectos. Para esse jogo teria o seu máximo também de titulares se Rossi não tivesse voltado a sentir as dores da fibrose óssea (grave problema). Mas Thalisson está apto para voltar ao time. Se mantiver a alta competitividade que o levou a 77,7% de aproveitamento na gestão de Claudinei Oliveira (14 pontos conquistados em 18 disputados), o Papão terá amplas possibilidades de êxito, embora o Amazonas também esteja bem animado, depois de aplicar 3 x 0 no Botafogo.

É a hora de Camutanga

Com William Klaus novamente lesionado, Camutanga terá sua primeira sequência de jogos com a camisa do Remo. É exatamente o que o zagueiro precisa para ganhar ritmo e consolidar-se como titular.

Camutanga é conhecido pelo bom poder de recuperação, qualidade essencial para o modelo de jogo com linha alta que o técnico Antônio Oliveira busca implementar. As câimbras sofridas na última partida, contra o Novorizontino, foram um alerta claro: falta de ritmo. Com sequência, o defensor tende a evoluir fisicamente, tanto em resistência quanto nas demais valências. O mesmo vale para Kayky Almeida, que ainda está nos primeiros passos como profissional.

BAIXINHAS

  • O Remo poderia ter evitado o estresse da torcida na substituição de Cantillo, contra o Novorizontino. Se a troca já estava programada por necessidade fisiológica do jogador, teria sido prudente informar previamente. A falta de comunicação gerou insatisfação nas arquibancadas e um ambiente emocionalmente desfavorável ao técnico Antônio Oliveira e ao elenco.
  • Claudinei Oliveira carrega o estigma — ou a marca — de “salvador da pátria”. A trajetória do treinador inclui missões bem-sucedidas contra o rebaixamento no Santos, Chapecoense (duas vezes), Botafogo-SP, Londrina e, especialmente, no Avaí, onde não só evitou a queda como ainda garantiu o acesso à Série A. O Paysandu caminha para se tornar mais um capítulo de sucesso na carreira de Claudinei.
  • Diego Hernández já teve o nome publicado no BID. Do ponto de vista burocrático, o uruguaio está liberado para estrear. No entanto, como chegou a Belém há apenas seis dias, ainda precisa de tempo para adaptação. Mesmo assim, se Antônio Oliveira desejar, ele já pode ser relacionado para o banco na partida contra o Avaí. A participação em campo, porém, ainda é improvável.
  • Amazonas e Paysandu são os dois clubes da Série B que mais apostaram em estrangeiros na temporada. O time amazonense contratou 13 atletas de fora, sendo que cinco são titulares: o lateral Akapo (Guiné Equatorial), o volante Larry Vásquez (Colômbia), o meia-atacante Kevin Ramírez (Uruguai), e os atacantes Joaquín Torres (Argentina) e Diego Torres (Paraguai).
  • No Paysandu, dos oito estrangeiros contratados na temporada, apenas o zagueiro argentino Novillo tem sido titular. Os paraguaios Benítez e Martínez, além do uruguaio Quintana, seguem como opções no banco. Delvalle está no elenco, mas ainda não foi utilizado. Já Borasi (Argentina), Cavalleri (Chile) e Espinoza (Equador) deixaram o clube.
  • Titulares absolutos na campanha do acesso em 2024, Giovanni Pavani e Jaderson perderam espaço no Remo. Pavani já foi barrado, enquanto Jaderson vem sendo substituído com frequência. Ainda restam como titulares apenas o goleiro Marcelo Rangel e o lateral Sávio. Mesmo em queda de rendimento após a grave lesão na cabeça, Jaderson ainda conta com o apoio da torcida azulina.
  • Rossi ficou inconformado ao ser cortado da viagem a Manaus, especialmente por estar ansioso para voltar a vestir a camisa do Papão. A fibrose óssea continua afetando o jogador e representa um desafio para o departamento médico do Paysandu. Já o Amazonas deve repetir a escalação que venceu o Botafogo-SP por 3 a 0 no último domingo.
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Carlos Ferreira
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