O valor do Re-Pa e do acesso para os atletas Carlos Ferreira 08.01.21 14h57 Leão e Papão lutam pelo acesso (Samara Miranda / Remo) O Re-Pa deste domingo é um passo largo para o acesso à Série B, nessa obsessão de azulinos e bicolores. Clássico valiosíssimo, que deve dobrar o potencial financeiro do vencedor e adiar a mesma glória para o perdedor. E para os atletas, o que está em jogo? Na cabeça do atleta, a conquista do acesso significa crédito para novo contrato em melhores bases financeiras, na realidade da Série B, além de melhor vitrine e perspectivas de valorização no mercado. É isso mesmo, mas não para todos! Clube que sobe torna-se muito mais seletivo, até porque passa a ser alvo de frequentes oferecimentos. Muda o desafio na gestão! Não basta subir, é preciso crescer No modelo de gestão que teve até 2018, se subisse, o Remo logo cairia. Hoje o clube mostra organização e estruturação para continuar crescendo e merecendo a Série B. O Paysandu caiu por uma sucessão de pecados em 2018, mas está num estágio que o credencia para dignas campanhas na Série B. Com mais alguns significativos avanços, ambos podem sonhar com Série A. A forma como estão atravessando esta pandemia diz bem quanto Leão e Papão melhoraram como clubes. No mínimo, estão sabendo traduzir em resultados o amplo apoio do governo estadual, através do patrocinador Banpará. Com os dois da Serie B, como tanto esperamos, e o Mangueirão ampliado para 53 mil lugares, o futebol do Pará estará em decolagem. BAIXINHAS * Uma noite de domingo fadada a testar corações azulinos e bicolores. Os próprios clubes projetam os ganhos financeiros com a subida à Serie B em cerca de R$ 12 a 15 milhões, dependendo de terem ou não terem renda de bilheteria. Tudo isso pode ser decidido hoje. * No último Re-Pa, o bicolor Serginho virou vilão e o azulino Rafael Jansen herói. Hoje, valendo ascensão à Serie B, o clássico tem toda tendência para terminar com herói e vilão novamente, como toda decisão. Quem? Quem? Eis a questão! * O jogo vai exigir estabilidade emocional, virtude de jogadores que não se deixam impactar por pressão, que se superam, sobretudo quando falham. Enfim, um Re-Pa para os "cascudos". * Números na temporada. Ambos têm 38 jogos. Paysandu: 21 vitórias, 9 empates, 8 derrotas, 63% de aproveitamento, 65 gols marcados e 33 tomados. Remo: 20 vitórias, 10 empates, 8 derrotas, 61,4% de aproveitamento, 49 gols marcados e 31 tomados. Em matéria de conquista, vantagem do Papão com o título estadual. * Bruno Collaço, Wellington Reis, Juninho e Vitor Feijão, todos bicolores, os únicos pendurados nos cartões amarelos. Preocupação extra no Papão pelo risco de perdas para o jogo de Erechim. * O que Bonamigo e Brigatti acrescentaram? Ambos os técnicos chegaram no meio da Série C. O Remo ganhou equilíbrio entre os setores. O time que se defendia bem, mas era fraco no ataque, continuou consistente ao se defender e passou a ser contundente ao atacar. O Paysandu ganhou a identidade de um time aguerrido, organizado e vencedor. Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave esportes carlos ferreira carlosferreira futebol colunas COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Carlos Ferreira . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM CARLOS FERREIRA Carlos Ferreira Claudinei, o homem da simplificação 04.07.25 10h02 Carlos Ferreira Remo dá troco ao Sport 03.07.25 9h59 Carlos Ferreira Leão vai disparar na liderança de público 02.07.25 10h01 Carlos Ferreira Noite de alta voltagem na Curuzu 01.07.25 10h16