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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

O que mudou na importância da Copa Verde no cenário nacional do futebol

Carlos Ferreira
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Copa Verde muda de cenário

Copa Verde no segundo semestre terá outro cenário. Remo, Paysandu, Cuiabá, Luverdense e Atlético/AC vão chegar em ritmo de competição. Dos demais, só estará igual quem seguir até o final da Série D. Haverá grande embaraço para o Cuiabá, forçado a se dividir entre a Copa Verde e a Série B. Enfim, a nova conjuntura parece bem favorável aos clubes paraenses.

Os outros 13 clubes da Copa Verde, que deve começar em setembro, são: Rio Branco-AC, Ypiranga-AP., Santos-AP, Manaus/AM, Fast/AM, Sobradinho/DF, Brasiliense/DF, Vitória/ES, Operário/MS, Corumbaense/RS, Real Ariquemes/RO, São Raimundo/RR, Palmas/TO.

 

Papão e Leão aplaudidos pela Responsabilidade social

Ganharam justa repercussão nacional as ações de inclusivas da dupla Re-Pa, pelos seus departamentos de Responsabilidade Social. Papão e Leão estão entre os pioneiros nessa política no futebol, mais notadamente o Paysandu, que está mais avançado nessa área, a ponto de a vice-presidente Yeda Almeida ter proferido palestra sobre o tema num evento da CBF.

Essa atenção da grande mídia para Paysandu e Remo ocorre depois de reportagem do El País, sucursal brasileira,destacando o acolhimento do público de baixa renda nos programas de Sócio Torcedor. O Papão com 250 ingressos gratuitos a cada jogo e o Leão com mensalidade a 30 reais e plenos direitos ao público do Bolsa Família. Também são levados em conta os preços populares de ingressos, a partir de 20 reais. Assim, a dupla Re-Pa está sendo vista como referência nos esforços contra a elitização do futebol, e aplaudida por isso.

 

BAIXINHAS 

* O futebol não é, nem poderia ser, uma ilha no cenário de crise econômica do país. O futebol é diretamente afetado, principalmente no norte, a região mais pobre do país. E se o futebol é uma cultura popular, tem que ter políticas inclusivas. Além de Paysandu e Remo, o Bahia também é aplaudido pela responsabilidade social.

* Os clubes de futebol precisam cumprir funções sociais como forma de contrapartida à sociedade e também de humanizar os seus profissionais aos olhos do povo. Aí entra o papel do jornalismo esportivo, que está se voltando para reportagens que mostram os atletas nas ações de inclusão.

* Nos últimos dias, fizeram grande sucesso na audiência da TV Liberal e nas mídias sociais duas reportagens mostrando o menino Gabriel, 12 anos, deficiente visual, que narrou parte do jogo Paysandu x Tombense na Rádio Lobo, e interagiu com os atletas do seu clube dias depois. 

* A postura solidária dos clubes e dos profissionais dá um tom de humanização ao universo do futebol. No mínimo, é uma compensação ao distanciamento que contempla muito mais à boçalidade de alguns do que à produtividade das equipes. 

* Um efeito a mais das ações de Responsabilidade Social é o conceito dos clubes na percepção de potenciais patrocidores, que percebem um capital social agregado. Reportagens sobre essas ações significam muito para os patrocinadores, pela associação extremamente positiva. É a visibilidade perfeita! 

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Carlos Ferreira
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