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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Números mostram o Remo mais perigoso como visitante

Carlos Ferreira
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O Remo fez 11 gols e 24 pontos em Belém, 17 gols e 17 pontos fora. Como mandante, jogou sempre na "conta do chá", dentro das suas limitações técnicas. Quando venceu ou quando perdeu, o placar foi sempre apertado. Como visitante, com mais espaço para jogar, um time mais produtivo na artilharia, mas nem tanto na pontuação. Nas duas próximas rodadas, a difícil missão de se distanciar da zona do rebaixamento jogando em Maceió, hoje, 17 horas, contra o CSA, e terça-feira, 19 horas, em Ponta Grossa/PR, contra o Operário.

O CSA está em alta no campeonato, disposto a tudo por três pontos na jornada de hoje. Para ter possibilidade de pontuar, o Remo terá que ser muito competente em todos os aspectos. Um empate já será ótimo resultado para os remistas.

Papão revive agruras sintomáticas

As temporadas 2013 e 2018 foram mais dolorosas, com rebaixamento à Série C. Desta vez a dor é por não conseguir voltar à Série B, onde está o grande rival. Assim, o Paysandu revive agruras que são sintomáticas.

Troca de farpas entre adversários na política interna, caça às bruxas, finanças cada dia mais apertadas, punição engatilhada no STJD e a necessidade de nova reconstrução do elenco e comissão técnica. Isso tudo é sintomático: o Papão entrou num ciclo vicioso, onde problemas produzem problemas. A fase desafia as lideranças do clube a uma grande convergência de forças para "virar o jogo". Me refiro às mesmas lideranças que estão preferindo o "tiroteio".

BAIXINHAS

* Amanhã, o jogo mais melancólico do Paysandu nos anos 2000. Mera despedida para o Papão e decisão para o Criciúma. O time catarinense tem que vencer e ainda secar o Botafogo/PB. Se o time paraibano vencer o Ituano leva a vaga e ainda vai à decisão do campeonato. Enfim, emoção só alheia.

* Sem Gedoz e Matheus Oliveira, o Remo vai ter a entrada de Victor Andrade e mais um, que pode ser Renan Gorne, Neto Pessôa ou Wellington Silva em nova função. São hipóteses que não desestruturam o sistema de jogo.

* Em 2022 o Paysandu vai ter um ex-jogador como coordenador técnico. Declaração do presidente Maurício Ettinger na coletiva de ontem. Uma boa providência, dependendo de quem seja o escolhido.

* Jogos dos concorrentes do Remo na 34ª  rodada da Série B: hoje, o Vitória contra o Avaí em Florianópolis e o Londrina contra o Cruzeiro em Londrina. Amanhã, Confiança x Brusque em Aracaju e o Operário contra o Goiás em Ponta Grossa/PR. Domingo, o Sampaio em casa contra o Brasil de Pelotas e a Ponte Preta, também casa, contra o CRB.

* Mais uma vez a Copa Verde não aparece no calendário da CBF, mas a coluna tem informação de bastidores. A CV 2022 será no primeiro semestre, paralela aos campeonatos estaduais. Vai ser uma temporada atropelada, por ser ano de Copa do Mundo.

* Cinco times do interior e um da capital nas quartas da Segundinha. Domingo e quarta-feira os confrontos que vão definir os semifinalistas: Pinheirense x Caeté, São Raimundo x Parauapebas, Sport Real x Amazônia Independente, Atlético Paraense de Parauapebas x Pedreira.

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Carlos Ferreira
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