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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Leão: protestar, lamentar ou curtir?

Carlos Ferreira
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Mesmo com 16 pontos conquistados em 24 disputados (66,3% de aproveitamento), o Remo tem motivo para se queixar da sorte, pelas duas vitórias que escaparam no último minuto. Com uma delas — contra a Ferroviária, em Araraquara, ou contra o Atlético, em Goiânia — o Leão seria o líder da Série B. É o terceiro colocado, a apenas um pontinho do líder, seguindo como único invicto entre os 60 clubes das Séries A, B e C.

Mais que protestar contra o erro da arbitragem na anulação do gol do Régis, mais que lamentar o prejuízo, os azulinos precisam curtir a ótima campanha, capitalizar a própria indignação e acreditar, a cada dia, mais no potencial do time, que deve evoluir de jogo para jogo nos diversos aspectos. Afinal, a estrada é longa e cheia de perigos. Próximo obstáculo: o Volta Redonda, em Belém, no próximo fim de semana.

Bicolores na missão de menor pressão

O Paysandu tem chance de eliminar o Bahia e faturar os R$ 3,6 milhões da quarta fase da Copa do Brasil? Sim, tem — na condição de zebra. Claro que a vaga está nas mãos do Bahia, e por isso mesmo o Papão terá a missão de menor pressão em seus próximos jogos. O grande compromisso é com a dignidade, tanto no resultado quanto na performance.

Um bom jogo contra o Bahia elevaria o crédito do time para a reação na Série B, assim como um vexame causaria estragos. Isso significa que o jogo de amanhã, em Salvador — mesmo sendo pela Copa do Brasil — pode ter efeito direto no futuro do clube na Série B, onde ainda não venceu. E a próxima cartada do Papão para quebrar o jejum será no domingo, no interior de São Paulo, contra o Novorizontino.

BAIXINHAS

  • Dos 22 jogos de Adailton pelo Remo, só um foi integral. Ele atuou do início ao fim na derrota para o Cametá (1 x 0), mero cumprimento de tabela. Adailton jogou 62 minutos contra o Vila Nova e 75 contra o Atlético Goianiense. Isso mostra quanto ele está evoluindo na resistência.
  • Maurício Antônio vem se firmando muito bem na zaga do Paysandu. Uma chegada providencial, diante da frequência de lesões que já afetaram Quintana, Novillo e Martinez. Além de passar confiança, Maurício Antônio contribui também com sua liderança neste período crítico do time.
  • Marcelinho está “voando” no Remo. Como está suspenso pelo terceiro cartão amarelo, será substituído por Kadu contra o Volta Redonda. Felipe Vizeu e Luan Martins são os dois atletas pendurados para as próximas rodadas.
  • O fato de o futuro presidente da CBF ser roraimense serve, ao menos, para abrir perspectivas quanto à Copa Verde. Se for fiel à realidade que tanto conhece, Samir Xaud terá sensibilidade para tratar a competição com a seriedade que jamais teve na Confederação Brasileira de Futebol.
  • Pelo menos neste início de campeonato, Pedro Rocha vai alimentando nos azulinos a esperança de conquista da artilharia da Série B. Com cinco gols, lidera a disputa. O segundo, Carlão, da Ferroviária, com quatro gols, está na iminência de se transferir para o São Paulo.
  • Robilota, em 1971, com quatro gols, e Dadinho, em 1984, com seis, foram os dois atletas do Remo a conquistar a artilharia da 2ª divisão nacional. Em 2003, Valdomiro foi superado por Wagner Lopes (Palmeiras) na última rodada.
  • Também foram artilheiros do Campeonato Brasileiro: Paulo César (Tuna), em 1985; Michel (São Raimundo de Santarém); e os bicolores Cacaio, em 1991; Bruno Rangel, em 2010; e Bergson, em 2018. No cômputo geral, ninguém marcou mais que Ageu Sabiá: 48 gols por Tuna, Remo, Paysandu e Tiradentes. Pedro Rocha colocará seu nome nessa galeria? Eis a questão!
  • Coluna dedicada à memória do radialista Agripino Furtado, que por cinco décadas foi setorista do Paysandu, sempre com muita dignidade. “Agripa” faleceu na última sexta-feira.
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Carlos Ferreira
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