CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Domingão com revezamento de torcedores e secadores

Carlos Ferreira
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Quando a bola rolar para Remo x Botafogo/PB, 18 horas, emoções de azulinos torcendo e bicolores secando. Às 20 horas, Ferroviário x Paysandu, quem secava vai torcer, quem torcia vai secar. Domingão apimentado!

Os dois jogos vão trazer respostas importantes. Saberemos que diferença fez a primeira semana completa para recuperação de atletas e treinamentos no pós-quarentena de Leão e Papão. Veremos se o time de Mazola Júnior está mesmo em evolução tática, como indicou o segundo tempo do jogo contra o Santa Cruz. Avaliaremos os efeitos da conturbada troca de comando do Paysandu, ainda na interinidade de Leandro Niehues.

A apreensão é a mesma para azulinos e bicolores, o que potencializa o apelo emocional dessa dupla virada.

Vitórias fora do Pará

O Remo está no Campeonato Brasileiro desde 1972. Em 404 jogos fora do Pará, conquistou 71 vitórias. O Paysandu, que entrou no Brasileirão em 1973, busca hoje a 60a vitória em 463 jogos fora do Pará.

Nos anos 70/80, nossos times viajavam com o discurso da retranca para tentar um pontinho. Isso começou a mudar nos anos 90, à medida que a força e a correria foram se sobrepondo ao talento. Este ano, com a pandemia, não há nem mesmo a influência da torcida. Jogar em casa ou fora não está fazendo tanta diferença.

BAIXINHAS

* Há 15 anos o Remo não tem um lateral direito com aprovação geral. O último foi Marquinhos Belém. Everton chegou muito bem recomendado, mas começou a jogar com a musculatura vulnerável e já sofreu duas lesões. Enquanto isso, o menino Roni, que poderia ser solução, segue sem jogar em clube nenhum, enquanto briga com o Leão na Justiça.

* Dependendo do que o Papão fizer hoje em Fortaleza, contra o Ferroviário, o assunto Hélio dos Anjos pode murchar ou inflar. Portanto, o jogo decide o ambiente dos bicolores para o pós-Hélio, independente de quem seja o novo comandante.

* A personalidade dos atletas se traduz no suporte emocional. Nesse aspecto, Mazola Júnior aprovou com louvores os garotos Wallace, Hélio Borges e Ronald ao acioná-los nos dois últimos jogos. Ao contrário, alguns importados que chegam com experiência acumulada, sentem a pressão local. Parece ser o caso de Júlio Rusch, por exemplo.

* Bragantino estreia hoje na Série D, no Diogão, contra o Vilhenense. O Tubarão mantém 70% do time desde a temporada passada: Axel; Bruno Limão, Romário, Gabriel Gonçalves, Esquerdinha, Ricardo Capanema, Paulo de Tarcio, Fidélis, Mauro Ajuruteua...

* Querida Mamãe, livro recém-lançado pelo jornalista Nélio Palheta, traz ótimas histórias de mulheres futebolistas na Vigia, especialmente nos clássicos Luzeiro x Uruitá. Obra bem credencia pela autoridade do autor.

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Carlos Ferreira
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