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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Covid-19, uma pandemia que poderia ter virado pandemônio

Carlos Ferreira

Que tal imaginar essa pandemia uns 10 a 15 anos atrás, com as atividades do futebol paralisadas, em plena vigência de contratos e tantos outros compromissos... Como estariam Remo e Paysandu? Seguramente, fazendo da pandemia um pandemônio. Estaríamos ouvindo choradeira, súplicas por ajuda e carga sobre o destino, como se os problemas fossem insolúveis.

Felizmente, a dupla Re-Pa mudou muito em matéria de gestão. Os dois clubes (o Papão bem antes) se tornaram responsáveis, acreditados e perceptivos da realidade que os cerca. A prova está sendo dada claramente neste teste de fogo. Tanto que, em meio à impactos negativos e positivos, devem sair dessa fortalecidos. Aposto!

 

Garrincha em Castanhal por uma dívida

Raimundo Sampaio, o "Raimundinho da Farmácia", de Castanhal, já falecido, era botafoguense da gema, fã ardoroso de Garrincha. Numa determinada noite, pouco depois de um jogo do Botafogo, que acompanhara pelo rádio, Raimundo recebeu três telefonemas e desligou tão logo a pessoa se identicou como Garrincha, achando que fosse trote.

Garrincha que um curió para rivalizar com o de Rivelino e o pássaro de Raimundo era bem recomendado. O craque deu um jeito de falar pessoalmente para comprar, mas ganhou o curió. Foi então que assumiu o compromisso de jogar uma partida pelo Castanhal no final da carreira e cumpriu a palavra, no dia 11 de junho de 1973.

 

BAIXINHAS

* Garrincha jogou 45 minutos pelo Castanhal, no antigo estádio Péricles Guedes de Oliveira, contra o Dom Vital de Ananindeua. O Japiim ganhou por 2 x 1, com gols de Zé Pinto e Célio. Time do Castanhal: Airton; Câmara, Zé Maria, Bené, Célio; Limão, Eliel, Bandeirinha; Garrincha, Zé Edilson e Zé Pinto. 

* Mercado do futebol na fase dos oferecimento. Hygor Silva, atacante que fez nove jogos e três gols pelo Papão em 2019, está se colocando à disposição do Paysandu para a Série C. No Paulistão, este ano, ele fez três gols em 12 jogos pela Ferroviária. Neste momento, a demanda está maior que a procura. 

* Do fim dos campeonatos estaduais para o início dos campeonatos brasileiros se estabelece entre os jogadores menos concorridos a corrida pelo emprego. O Remo está aproveitando esse momento para engatilhar contratações: meio time. 

* Aderson foi atleta do Paysandu até 1973. Saiu para o Combatentes, de onde foi para o Remo. O talentoso volante mudou da Curuzu para o Baenão bem antes de fazer sucesso, como a coluna registrou ontem. Já o irmão dele, Mego, meia, era do Paraense, time de base, de onde foi para o Leão junto com o também meia Mancha e com o zagueiro Rômulo. 

* Com larga antecedência, Luis Omar Pinheiro anuncia candidatura à presidência do Paysandu. Provavelmente haverá outros dois candidatos. Faltam seis meses para as eleições do Papão.

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Carlos Ferreira
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