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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Copa Verde: festa goiana e página virada para o Papão

Carlos Ferreira
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Valente, mesmo tão desfalcado, o Paysandu foi um adversário digno, ontem, na conquista do Goiás: 2 x 1, totalizando 4 x 1 no placar agregado. Festa verde em Goiânia e página virada para o Papão. Quarto vice-campeonato para o clube bicolor, que tem três títulos de campeão da  CV. 

O fechamento da Copa Verde quebrou o jejum de taças no clube goiano e liberou o Paysandu para dedicação exclusiva à Série C, onde está apenas uma posição acima da zona do rebaixamento, com seis pontos, reconstruindo o time, e joga domingo em Belém contra o Sao José/RS. 

Pedro Vitor e o valor do pé invertido

O canhoto Pedro Vitor foi utilizado por Marcelo Cabo, algumas vezes, pelo lado direito, mas não como arma principal, explorando o pé invertido para dribles e chutes a gol. PV foi o maior destaque do Remo na vitória sobre o Confiança, ao cumprir bem a estratégia de Ricardo Catalá. 

Antes do gol, Pedro Vitor já havia obrigado o goleiro do Confiança a duas grandes defesas, havia colocado perigo num chute semelhante ao do gol e feito uma jogada que quase resultou em pênalti. Certamente, o novo técnico do Leão apostou nessa jogada com base em relatos do analista de desempenho sobre a vulnerabilidade do lado esquerdo do adversário. O fato é que deu muito certo. Catalá estreou com o pé esquerdo (de Pedro Vitor) e foi feliz como mentor.

BAIXINHAS

 A partir da próxima semana, Marquinhos Santos e Ricardo Catalá terão semanas inteiras para treinamentos. Marquinhos, no Papão, passará a ter também o elenco todo para a única competição. Assim, vão melhorar muito as condições para os novos comandantes da dupla Re-Pa.

• Bastaram quatro rodadas da Série C para Mário Sérgio, do Paysandu, cumprir suspensão por cartões amarelos. No Remo, Ícaro, Pedro Vitor, Álvaro e Claudinei já estão pendurados. A causa predominante é reclamação contra a arbitragem.

 Os árbitros estão orientados a não tolerar as insistentes reclamações, mas alguns atletas se excedem mesmo sabendo. Os técnicos, por sua vez, são os primeiros a dar mau exemplo.  

• Vaiado ao ser substituído, terça-feira, Pablo Roberto teve o termômetro da sua perda de popularidade, porporcional à queda de rendimento. O meia murchou quando mais precisava ser produtivo, já que vinha sendo monitorado por clubes onde sonha jogar. 

 Três anos e oito meses depois da sua mais infeliz decisão como árbitro, o gaúcho Leandro Vuaden admite publicamente que errou no pênalti para o Náutico, que tirou do Paysandu o acesso à Série B. Isso não atenua a revolta dos bicolores, mas expressa a consciência de Vuaden.

• Do total de 30 gols tomados pelo Remo na temporada, 19 (63,3%) foram em jogo aéreo. Seriam 20, não fosse a anulação do gol do Confiança no finalzinho do jogo, anteontem.

 A estatística é alarmante e já desafia Ricardo Catalá na busca de uma solução. Deve estar faltando voz de comando em campo para orientação de posicionamentos, se é que isso está sendo treinado.

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Carlos Ferreira
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