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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

Chuva de contratações, de reboco e de incertezas no Parazão 2019

Carlos Ferreira
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Chuvas de nomes, de cacos e de incertezas

A imensa chuva de contratações do Papão e do Leão coincidiu com problemas no teto do Mangueirão: soltura do reboco e chuva de cacos. O ano não poderia começar mais perturbador. A chuva agora é de incertezas para o campeonato estadual, visto que o Mangueirão é a casa do Remo e dos Re-Pas. 

De um jeito ou de outro, mais cedo ou mais tarde, vão surgir soluções e a bola vai rolar. E o campeonato vem com outras incertezas. O Paysandu com um time quase todo recem-importado, desconhecido, a ser formado no calor da competição. O Remo também vem amplamente reformado, com maioria desconhecida, mas com 40 dias de treinamentos até a estreia. Muitas importações também nos times do interior, mas a maioria com base regional. E assim o Parazão reserva belas surpresas, talvez a ponto de compensar esse período de vésperas tão tumultuado. Que assim seja!

 

Nuvem de esperança 

O temporal de atropelos neste começo de temporada não elimina a nuvem de esperança. Afinal, o importante é que tenhamos disputa acirrada no campeonato estadual, capaz de testar e fortalecer os representantes do Pará nas competições da CBF: Remo, Paysandu, Bragantino e São Raimundo. Em 2018, os paraenses foram "pífios" nas competições nacionais. O Papão ganhou a Copa Verde - é verdade! - mas sucumbiu na Série B e acabou rebaixado. 2019 precisa ser um ano de redenção. E o que não falta é alerta ligado. Ainda bem!

 

BAIXINHAS

* Futebol no Mangueirão só em fevereiro. Até lá, obras emergenciais. O Remo, que já sofria por não ter o Baenão, agora se vê na rua da amargura, pagando o preço de iresponsabilidades cometidas ao longo de décadas no abandono do seu estádio, e agora também pela falta de zelo do poder público com o estádio estadual. 

* O Mangueirão virou símbolo de uma agenda negativa para a imprensa. Esse deveria ser o momento de devolver o ânimo dos torcedores,  ainda angustiados pelo que viveram no campeonato brasileiro. No entanto, os fatos não estão ajudando em nada. Muito pelo contrário!  

* O futebol está cada dia mais intenso. Esforço absurdo dos superatletas. Em consequência, os técnicos buscam soluções táticas com novos sistemas e novas funções que implicam em nova linguagem para o futebol. Tanto que a CBF produziu um glossário com o significado dos tantos neologismos no "futebolês" brasileiro. Uma forma de padronizar a linguagem entre técnicos e jogadores. 

* E o jornalismo esportivo, como fica nesses novo "futebolês"? Para tratar disso, a Associação dos Cronistas e Locutores Esportivos do Pará (ACLEP) promove hoje o Primeiro Encontro Temático de Jornalismo Esportivo, com as Diversas Linguagens do Futebol. 

* O workshop vai começar às 19h30, no auditório da SEJEL, na Aldeia Amazônica. Entrada livre para estudantes e torcedores, especialmente para os jornalistas e radialistas. Palestrantes e debatedores: Carlos Castilho, Carlos Ferreira, André Júnior e Marquinhos Belém. Moderador: Guilherme Guerreiro.

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Carlos Ferreira
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