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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

A trajetória de Remo e Paysandu diante da Justiça do Trabalho

Carlos Ferreira
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Em três anos e meio, Remo reduz dívida em 70%

Em novembro de 2016, no ápice da dívida trabalhista, o Remo devia R$ 16 milhões. E só se falava no leilão da área do antigo Carrossel, anexa ao Baenão. Foi quando uma equipe do Conselho Deliberativo, liderada por Ângelo Carrascosa e Milton Campos,  conseguiu convencer o juiz Jorge Vieira a reabrir negociações. A dívida foi congelada e o Remo disponibilizou verbas futuras de patrocínio, com direito ainda a significativos descontos. Deu muito certo! Em três anos e meio, o débito judicializado caiu para R$ 4,7 milhões. Redução de 70%.

O saldo devedor já está numa programação de pagamento com verbas futuras, já direcionadas para o TRT, para quitação em 2020. A Justiça chegou a estabelecer bloqueios de renda para este início de Série C, mas nos ajustes ficou definido que o Remo vai pagar R$ 54 mil a cada um dos próximos nove jogos em Belém, descartando-se qualquer bloqueio.

 

Paysandu mais próximo da quitação

Desde 2013, o Papão vem pagando cerca de R$ 1,6 milhão por ano da dívida trabalhista e está programado para quitação em maio de 2020. Das grandes dívidas, o clube completou o pagamento de Jóbson e segue pagando R$ 60 mil mensais a Arinelson. Outros que estão recebendo são Antônio Carlos e Sandro. Em breve, também João Paulo e Diego Ourém. Estão pendentes os casos de Lacerda e Lombardi. O fato é que em um ano o Papão deve se libertar desses pesados compromissos.

Atualmente, o Paysandu paga mensalmente R$ 55 mil de um acordo com o TRT, os R$ 60 mil de Arinelson e R$ 25 mil para Antônio Carlos, atacante do time de 1994.

 

BAIXINHAS

* Thiago Belém, o maior credor do Remo na Justiça do Trabalho, está recebendo R$ 320 mil por ano, desde 2016. Quitação em 2020. Enquanto isso, hoje completa três anos e meio o tal assalto à sede do clube.

* Assalto muito mal explicado, que teria sido "superfaturado" no registro policial: R$ 420 mil relatados, em vez dos R$ 90 mil que corresponderiam à verdade, segundo uma testemunha. Virou folclore!

* Ao mesmo tempo que se livram que antigas mazelas, Leão e Papão criam soluções para potencializar as finanças. Sinais claros de que estão dando a virada na gestão, embora ainda com seus pecados na comunicação, que é a base dos negócios nesta nova era. Comunicação, marketing, patrocínios e parcerias diversas são os novos pilares, além de futebol vitorioso, obviamente. 

* Além de Zotti e Danilo Bala que estão chegando, Carlos Alberto, Daniel Vençan e Rafael Tufa, que entraram em campo contra o Boa Esporte, o zagueiro Mimica é reforço muito importante para o Leão. Estará pronto para jogar em duas semanas.

* Ranking Oficial da CBF tem base nas últimas cinco temporadas. O Remo, que descarta uma Série D a cada ano, sobe mesmo permanecendo na Serie C.

*  Para o Paysandu o descarte no ranking é de Série B, o que significa perda de posições se não tiver novo acesso. Afinal, "lanterna" da Série B soma mais pontos que o campeão da Série C. Este ano o Papão tem boa compensação com a pontuação da Copa do Brasil.

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Carlos Ferreira
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