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CARLOS FERREIRA

Jornalista, radialista e sociólogo. Começou a carreira em Castanhal (PA), em 1981, e fluiu para Belém no rádio, impresso e televisão, sempre na área esportiva. É autor do livro "Pisando na Bola", obra de irreverências casuais do jornalismo. Ganhador do prêmio Bola de Ouro (2004) pelo destaque no jornalismo esportivo brasileiro. | ferreiraliberal@yahoo.com.br

A importância e o desleixo dado a Remo e Paysandu na Copa Verde

Carlos Ferreira
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Copa Verde: paraenses só vão chorar quando doer

Em seis edições da Copa Verde, 202 jogos disputados, 647.622 ingressos vendidos. Desse total, Remo e Paysandu venderam 415.551 (64,1%) nos seus 36 jogos. Portanto, a dupla Re-Pa é responsável por quase dois terços de todo o público pagante da história da CV e não menos que isso na audiência de televisão. Além disso, o Pará é finalista pela sexta vez em seis edições. Com todo esse protagonismo, como esses clubes podem ser tão desrespeitados pela CBF na tabela atual?

Ao fechamento da semifinal, dia 6 de outubro, Leão ou Papão vai esperar 42 dias pelo primeiro jogo da decisão, contra Goiás ou Cuiabá. A passividade de ambos indica que só haverá choro quando doer, pelos altos custos  na longa espera. Manter o futebol ativo deve estar custando cerca de R$ 900 mil ao Paysandu e mais de R$ 700 mil ao Remo.

 

Outros dados do protagonismo paraense

Dos 55 clubes que já participaram da Copa Verde, Remo e Paysandu são os dois motores de público no estádio, na telinha, nas mídias sociais... O Papão, duas vezes campeão, arrastou 220.664 pagantes em 21 mandos, média de 10.507. O Leão Azul atraiu 194.887 torcedores em 15 mandos, média de 12.992. Esses são dados (do portal de estatísticas Senhor Gol) traduzem bem o absoluto protagonismo dos paraenses. Até as transmissões de TV são do Pará, com a TV Cultura, que mostra a dupla Re-Pa para todo o país pela Rede Brasil.

Nos dois próximos domingos, a Copa Verde terá dois recordes de público e de audiência, na atual edição, com os Re-Pas, que significam o auge da competição. A CBF assina, mas não promove. Apenas se desencumbe!

 

BAIXINHAS

* Eduardo Ramos tem uma nova geografia em campo. No time de Márcio Fernandes, ele aparecia muito pelos lados do campo. No time de Eudes Pedro, passou a ser uma figura mais central, de criação. Mas a energia que Eduardo Ramos economiza trabalhando num espaço geográfico menor, ele está usando numa maior intensidade de jogo, mais participativo na marcação. Essa é a ordem do chefe!

* Hélio dos Anjos tratou de ser justo ao decidir que Mota continuaria titular na Série C, mas Giovanni seria o goleiro do Papão na Copa Verde, por serem do mesmo nível. Não caberia o mesmo princípio de justiça para o lateral Diego Matos? Afinal, o técnico não economiza elogios à revelação bicolor, dizendo ser do nível de Bruno Collaço.

* Netão, auxiliar-técnico azulino, está muito contente com a oportunidade de trabalhar com Eudes Pedro. Diz que o comandante tem um ótimo "acervo de treinos" e que dá abertura para o auxiliar opinar. A dupla está se completando bem na comissão técnica remista.

* Ainda sem Tomas Bastos e Tiago Luis, o Paysandu tem Thiago Primão como provável meia para o Re-Pa, junto com os volantes Léo Baino e Anderson Uchôa. Time com menos criatividade e mais consistência na marcação.

* Nas escritas do Re-Pa, destaque para Elielton, o "pé de coelho". O atacante montealegrense tem no currículo quatro Re-Pas por cada clube. Não perdeu nenhum! Foi vitorioso em todos pelo Leão e tem duas vitórias e dois empates pelo Papão.

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Carlos Ferreira
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