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Troca de nome, Bíblia e bonecos de cera: filho de Flordelis detalha supostos rituais da pastora

Wagner Andrade Pimenta é um dos filhos afetivos da ex-deputada federal pelo RJ e depôs contra a mãe

O Liberal
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Wagner Andrade Pimenta, filho afetivo da ex-deputada federal pelo RJ Flordelis, depôs na terça-feira (8), segundo dia de julgamento da pastora, uma das acusadas da morte do marido, o também pastor Anderson do Carmo. Wagner, que chegou à família aos 13 anos, descreveu rituais praticados pela mãe às crianças adotadas, que incluíam troca de nome, Bíblia, bonecos de cera e outros itens. As informações são do G1.

image Julgamento da ex-deputada Flordelis entra no segundo dia com depoimento de testemunhas
Além dela, também estão sendo julgados os filhos adotivos da ex-parlamentar, André Luiz e Marzy Teixeira, a filha biológica Simone dos Santos e a neta Rayane dos Santos

image Ex-deputada Flordelis começa a ser julgada nesta segunda-feira pelo assassinato do marido
Além dela, outros quatro réus - uma filha biológica, uma neta e dois filhos afetivos da parlamentar - também enfrentam estão sendo julgados

image Flordelis: ascensão política e os planos de matar o marido
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"Teve um em que eu me deitei no chão, fechava o olho e depois ouvi minha mãe dizer: 'A partir de hoje você não é mais o Wagner. O Wagner morreu, e você agora é o Misael, meu filho espiritual, que vem do céu para me ajudar'", contou. Alguns filhos da ex-deputada, além do próprio Wagner, têm dois nomes, como no caso da testemunha anterior, que se chamava Aleksander, mas foi rebatizado de Luan. O relato de Wagner explicaria o porquê disso.

Em seguida, Wagner continuou descrevendo os ritos que teria presenciado na casa, envolvendo a Bíblia e bonecos de cera, dentre outros itens. "Em outros momentos, tinha trabalhos com mel, vela, boneco de cera. Minha mãe usando a Bíblia, mas falava que isso era para ser um diferencial, e começou a fazer esses rituais", disse para a advogada Djanira Rocha, que representa Flordelis.

"Por exemplo, se alguém gostava de uma pessoa, ela escrevia os nomes, colocava um par de aliança e fazia o trabalho com mel. Cortava o melão, colocava no meio, deixava por sete dias e depois levava para mata", completou a testemunha.

Pouco depois do início do depoimento de Wagner, Flordelis saiu do banco dos réus alegando que precisava de atendimento médico. Ela se sentiu mal, vomitou e depois de recuperada, voltou ao plenário a tempo de acompanhar o final do depoimento de Wagner.

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