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Tatuadora tem braço amputado após fazer lipoescultura; vídeo

Segundo Camila, ela teve trombose em decorrência da aplicação de um medicamento errado

Luciana Carvalho
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Camila Gama, de 41 anos, teve o braço direito amputado por conta de complicações após fazer uma cirurgia de lipoescultura em março deste ano. A tatuadora vivia nos Estados Unidos há 8 anos e desembarcou em Goiânia, Goiás, onde nasceu e foi criada, para fazer o procedimento estético

Camila disse que fez a cirurgia em um hospital particular na capital. Cinco dias depois, começou a passar mal, foi diagnosticada com anemia e precisou tomar um medicamento na veia. A tatuadora afirma que, por um possível erro na aplicação do remédio, ela desenvolveu uma trombose, que causou a amputação.

“Eu não posso apontar culpados, mas tudo começou depois do medicamento, aquele médico [um anestesista que estava de plantão] pegou a veia que era perto da artéria e deixou cair resíduos do remédio nela”, relatou.

Camila disse que o médico que fez a cirurgia plástica ficou ao lado dela durante todo o processo, até na amputação, mesmo não sendo ele o responsável pelo procedimento. A tatuadora narrou que conheceu o profissional por meio de indicações de amigas e da família e fez todos os exames necessários antes da lipoescultura.

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O caso passou a ser investigado pela Polícia Civil. De acordo com a corporação, Camila passou por um exame de corpo de delito, e aguarda o laudo pericial. O crime denunciado foi de lesão corporal, mas ainda não há informações sobre qual profissional atendeu Camila e responderá pelo caso.

Em nota, o hospital disse que se sensibiliza com o caso de Camila e que fez a melhor prestação de serviços, que não houve falha no atendimento do médico anestesista que fez o acesso à veia de Camila e nem da equipe de enfermagem que aplicou o remédio. O hospital disse também que não tem vínculo empregatício com o cirurgião plástico, “afastando, qualquer responsabilidade objetiva da unidade hospitalar” e que o anestesista faz parte de uma empresa contratada pelo hospital.

A unidade hospitalar afirmou ainda que está colaborando com as investigações e a conduta do médico será analisada por autoridades oficiais. 

  (Luciana Carvalho, estagiária da Redação sob supervisão de Keila Ferreira, Coordenadora do Núcleo de Política).

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