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Suspeito da chacina de mãe e três filhas em MT estava foragido por matar jornalista enforcado

Gilberto Rodrigues dos Anjos enforcou até a morte o jornalista Osni Mendes em 2013

Gabriel Bentes
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Preso na última segunda-feira (27) suspeito de matar e estuprar uma mãe e suas três filhas, em Sorriso, Mato Grosso, Gilberto Rodrigues dos Anjos, de 32 anos, também era considerado foragido por outro crime cometido em Mineiros, em Goiás. O homem é acusado de latrocínio contra um jornalista, que teria tentado se relacionar amorosamente com o suspeito.

O crime

O crime aconteceu em 22 de dezembro de 2013, segundo informações da denúncia oferecida pelo Ministério Público de Goiás à Justiça. Autor e vítima se conheceram em um bar em Mineiros, conversaram e o jornalista Osni Mendes ofereceu carona a Gilberto para irem até outro bar.

image Jornalista Osni Mendes morto por Gilberto Rodrigues dos Anjos em 2013 (Foto/Justiça de Goiás)

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As vítimas foram identificadas como Cleci Calvi Cardoso, de 46 anos, Miliane Calvi Cardoso, de 19, e duas menores de 10 e 13 anos

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A mulher, de 45 anos, e as filhas, de 19, 13 e 10 anos, também apresentavam marcas de faca por diversas parte do corpo

Os dois, então, entraram no carro do jornalista. Durante o trajeto, Osni disse que queria urinar, parou o carro e desceu, chamando Gilberto para descer também. Já fora do carro, o jornalista tentou beijar o homem, que não gostou da atitude, lhe empurrou e deu socos em seu rosto.

Em seguida, os dois entraram em luta corporal, até que o jornalista levou um nocaute e perdeu as forças. Giberto, então, utilizou a própria camisa de Osni para enforcá-lo até a morte. Na sequência, o acusado roubou o carro da vítima e se escondeu na chácara de um amigo.

Foragido

Conforme o inquérito policial, após matar o jornalista e fugir com o carro dele, ele passou a utilizar normalmente o veículo na cidade de Mineiros. No entanto, ele foi preso após cinco dias do crime. Ao ser abordado por policiais que questionaram a origem do carro, Gilberto não reagiu e confessou imediatamente o crime. Ele foi preso em flagrante e levado para a delegacia.

Pela morte do jornalista ter ocorrido de forma violenta e o acusado fugiu da cena, o delegado responsável pelo caso da época solicitou à Justiça que a prisão dele fosse convertida em preventiva. O Poder, então, aceitou o pedido. Com isso, Gilberto passou a ficar detido no presídio da cidade.

Gilberto ficou preso por mais de 160 dias. No entanto, conseguiu na Justiça um relaxamento de prisão em junho de 2014, devido o excesso de prazo na conclusão do inquérito policial.

O caso foi encaminhado ao tribunal em 6 de janeiro de 2014. Contudo, o Ministério Público optou por encerrar antecipadamente a investigação policial, solicitando a realização de ações investigativas que deveriam ser concluídas em 30 dias.

Os documentos do caso retornaram à delegacia em 27 de janeiro de 2014. Entretanto, o inquérito só foi devolvido ao tribunal em 21 de maio de 2014, cerca de 4 meses após sua remessa inicial. Durante esse tempo, a prisão preventiva do acusado seguiu em vigor.

Gilberto foi libertado e, após ser intimado novamente para prestar esclarecimentos, não pôde ser localizado. Em resposta, a Justiça emitiu um novo mandado de prisão preventiva contra ele em 24 de janeiro de 2018, porém esta ordem nunca foi cumprida.

Devido a prisão de Gilberto no Mato Grosso, na última segunda-feira (27/11), devido à chacina, a Justiça de Goiás atualizou o processo da morte de Osni para "réu preso".

(*Gabriel Bentes, estagiário de jornalismo, sob supervisão do editor web de OLiberal.com, Felipe Saraiva)

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