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Seu carro está seguro? Saiba quais itens são mais roubados dos automóveis

Especialistas explicam quais itens são mais buscados e explicam que nem sempre estacionar em local fechado significa segurança

Gabriel Mansur

O roubo de itens de carros é extremamente comum e são uma preocupação constante de motoristas que estacionam em locais públicos. Entretanto, nem mesmo os que buscam estacionamentos particulares estão a salvo. Isso se dá porque as técnicas para os furtos estão cada vez mais sofisticadas e as peças roubadas, mais variadas. 

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Em entrevista para o portal UOL, Cleber William Gomes, docente do departamento de engenharia mecânica da Fundação Educacional Inaciana, e Antonio Fiola, presidente do Sindicato das Empresas de Reparação de Veículos de São Paulo (Sindirepa-SP), explicam quais acessórios são mais visados e os motivos.

Catalisador

O catalisador se tornou alvo dos criminosos em diversos países do mundo. Os itens se tornaram mais sofisticados e têm a presença de materiais de alto valor, como a platina e o ródio. Segundo Fiola, algumas empresas compram catalisadores usados por R$500 ou R$600. Alguns em boas condições podem ser comprados por R$1 mil.

Deixar o carro em estacionamentos privados nem sempre é garantia de segurança para os motoristas. "Mesmo abrigado da rua, o carro pode ter muitas peças retiradas ou substituídas. Volta e meia vemos a troca até do catalisador”, explica o presidente do Sindirepa-SP.

Bateria

Outra peça visada pelos assaltantes é a bateria, cujo preço de revenda pode chegar até R$400. Em alguns casos, o roubo nem é percebido pois o criminoso deixa uma antiga no lugar. "Supondo que você deixou o seu carro em algum estacionamento, dali para a frente muitas peças podem ser retiradas ou substituídas, casos da bateria ou do catalisador. Elas são trocadas e o risco é que você demore muito para perceber”, conta o engenheiro mecânico. 

Em alguns casos, existe uma rede de proteção que avisa em caso de mau funcionamento de algum componente ou até mesmo aponta a sua troca. “Se a avaliação da comunicação deles for feita, os defeitos podem ser apontados no painel. Caso isso aconteça, investigue a fonte o mais rápido possível”, informa Cleber. 

Faróis e lanternas

Alguns carros têm uma característica de fabricação que facilita a troca dos componentes. Entretanto, a facilidade também significa que os criminosos terão um acesso mais tranquilo. Os custos das peças são extremamente elevados, como é o caso dos faróis, que podem chegar a R$30 mil. “Você nem precisa abrir o capô para tirar, porque eles ficam nos para-lamas. Posteriormente, você pode encontrá-los no Mercado Livre”, explica Fiola.

Antenas

Muitos motoristas têm a preocupação de retirar a antena ao deixar o carro na rua, justamente para evitar os roubos. Entretanto, alguns carros não possuem essa opçãp. Os acessórios atualmente possuem componentes mais caros que as antenas fabricadas antigamente, e por isso chamam a atenção. 

As antenas mais complicadas de se retirar normalmente valem mais caro, o que significa que podem valer o esforço. Segundo informações do portal, elas chegam a ser vendidas por R$500 no mercado ilegal.

Rodas

A prática de furto de rodas é vista inclusive em filmes e desenhos animados. Os estepes são componentes líderes na hora da escolha dos ladrões, mas isso não impede o furto das demais rodas também. “Você economiza um pouco ou pode estar com pressa para estacionar. Os alarmes podem ser acionados nos veículos mais modernos, uma vez que eles costumam ter sensores de inclinação. O problema é que o alarme pode ser desativado muito facilmente”, conta Cleber. 

(Estagiário Gabriel Mansur, sob supervisão do editor executivo de OLiberal.com, Carlos Fellip)

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