Servidor federal é acusado de filmar mulheres nuas sem consentimento e compartilhar na web
Criminoso teria mais de mil arquivos organizados com data e nome das vítimas e praticava ação desde 2017

Um servidor público federal lotado no Ministério da Cultura está sendo investigado por ter colocado câmeras em banheiros para filmar mulheres nuas sem consentimento delas. Saiba mais a seguir:
Quem é o servidor público?
Pablo Silva Santiago, 39 anos, também conhecido como Pablo Peligro, realizava o mesmo crime há pelo menos 7 anos e teria em seu "acervo" mais de mil vídeos registrados em sanitários das casas em que morou; de residências de amigos e de locais de alta circulação.
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga o caso por meio da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam). Os agentes apreenderam notebooks, celulares e HDs externos para análise. O criminoso não foi preso.
Inúmeras 'funções' com os mesmos fins
Pablo também é professor de dança e trabalhava em uma escola de salsa, onde fez diversas vítimas. Além de servidor federal, músico e dançarino, o suspeito ainda se intitula professor de matemática, DJ, agitador cultural e engenheiro. Fato que o fez ter diversas vítimas pelos locais que circulava.
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Arquivos desde 2017
Pablo foi descoberto pela namorada, que acessou o computador do criminoso e viu milhares de fotos e vídeos íntimos de várias mulheres. O conteúdo estava organizado por data e nome das vítimas, e havia registros desde 2017.
As mídias eram não só das pessoas usando banheiros, mas também em contexto sexual, sem o consentimento das vítimas, que não sabia que estavam sendo filmadas. Inclusive contendo imagens dela, gravados sem seu conhecimento.
Pablo justificou o material sob o argumento de ser viciado em pornografia. Pablo procurou um amigo e confessou que estava produzindo vídeos de mulheres nuas gravadas sem consentimento e ameaçou tirar a própria vida por ser descoberto.
Necrofilia
Pablo participava de sites pornográficos e grupos no Telegram para compartilhar as fotos e vídeos. De acordo com os depoimentos, o homem usava as mídias como troca para conseguir conteúdos de necrofilia (sexo com cadáveres).
Não se sabe se o amigo de Pablo sabia dos crimes do amigo desde o início. O caso está sob investigação.
(*Gabrielle Borges, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Felipe Saraiva, editor web de OLiberal.com.)
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