Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul emite alerta sobre o perigo da leptospirose
O orgão orienta a população a estar atenta aos sintomas e buscar ajuda médica.

As enchentes no Rio Grande do Sul afetaram mais de 850 mil pessoas em 345 municípios do estado, que agora tem 121.957 moradores desalojadas e 19.368 em abrigos. Nesta segunda-feira (06), a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul emitiu um alerta crucial para a população sobre o perigo de leptospirose devido às recentes inundações e enchentes. A leptospirose é uma doença infecciosa causada por uma bactéria encontrada na urina de ratos e outros animais, transmitida através de água contaminada e contato com a pele.
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Evelise Tarouco da Rocha, diretora da Vigilância em Saúde de Porto Alegre, explicou que durante os eventos de inundação, a urina dos ratos nos esgotos e bueiros se mistura com água das chuvas e lama, aumentando consideravelmente o risco de contaminação para qualquer pessoa em contato com essas águas contaminadas.
É importante salientar que, até o momento, o protocolo oficial do Ministério da Saúde não recomenda o uso generalizado de quimioprofilaxia para prevenir a leptospirose em situações de desastres climáticos. A administração de tratamento é indicada apenas para pessoas que manifestem sintomas compatíveis com a doença.
Os sintomas da leptospirose incluem febre, dor de cabeça e dores no corpo, especialmente nas panturrilhas, que podem aparecer alguns dias após o contato com água de enchente ou esgoto. Diante desses sinais, é crucial procurar imediatamente assistência médica. A leptospirose é tratável e os serviços de diagnóstico e tratamento estão disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mediante notificação da suspeita para a Vigilância Epidemiológica Municipal. O diagnóstico precoce e o tratamento imediato são vitais para a recuperação do paciente.
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