São Paulo entrará na fase vermelha aos fins de semana e feriados

Medida do governo paulista também prevê reclassificação de sete regiões durante os dias úteis. Determinações valem a partir de segunda (25) e vão até 07 de fevereiro

Rodrigo Vieira

Por conta do agravamento da pandemia no estado de São Paulo, o governo paulista decidiu endurecer as regras do Plano São Paulo, que coordena as medidas restritivas de controle da pandemia de covid-19. A partir da próxima segunda-feira (25), sete regiões sofrerão reclassificação durante os dias de semana. 

A Grande São Paulo migra da amarela para a laranja. Já outras  cinco (Bauru, Franca, Presidente Prudente, Sorocaba e Taubaté) vão da laranja para a vermelha, a mais restritiva. Enquanto isso, Barretos vai direto da amarela para a vermelha, se unindo à Marília. Aos fins de semana, todo o estado entram na fase vermelha. A determinação vale até 7 de fevereiro.

Na prática, isso significa que, de segunda a sexta, bares, restaurantes e comércio não essencial - como shoppings centers e serviços como academias e salões de beleza - não poderão funcionar das 20h às 6h na Região Metropolitana. Nos fins de semana e feriados, devem ficar fechados dia e noite em todos os 645 municípios. A realização de eventos também está proibida. 

A decisão foi anunciada há pouco, durante coletiva de imprensa no começo no Palácio dos Bandeirantes, sede do Governo de São Paulo. Análises do Centro de Contigência do Coronavírus, um painel formado por 20 especialistas e autoridades de saúde que lida com as medidas sanitárias acerca da pandemia no estado, apontaram que é preciso coibir, sobretudo, aglomerações em bares e restaurantes. 

image Apenas serviços essenciais como padarias, mercados e farmácias, podem operar. Bares, restaurantes e comércio não poderão. (Rodrigo Vieira, especial para O Liberal)

A escalada da pandemia

No estado mais populoso da Federação, o número de casos de covid-19 aumentou cerca de 42% apenas nos primeiros 21 dias de 2021, em comparação com o mesmo período de dezembro do ano passado. Neste intervalo, também morreram 39% mais pessoas por conta da infecção por coronavírus. 

Em números absolutos, foram 62 mil novos diagnósticos e 1.100 óbitos no estado. Desde o começo da pandemia, em fevereiro de 2020, São Paulo (região metropolitana, litoral e interior) registraram 1,66 milhão de casos e 50,6 mil mortes.

Mais leitos hospitalares

Durante a coletiva, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou que reativará o hospital de campanha de Heliópolis, na Zona Sul da capital, com 24 leitos de UTI para a covid-19. A previsão é que comece a operar no dia 25 de fevereiro. Também serão abertos 450 novos leitos de enfermarias e 306 de UTI em hospitais do Estado.

Atualmente, a taxa de ocupação geral de UTIs é motivo de preocupação. Saltou de 61,8% para 70,8% do início de janeiro até aqui. Na Grande São Paulo, foi de 66,9% para 71,5%. No total, o estado de São Paulo tem 13.712 doentes de covid-19 internados, sendo 6.053 deles em UTIs. 

Segundo a última atualização do “vacinômetro”, ferramenta digital criada pelo governo paulista para consolidar os dados sobre a campanha de imunização, já foram vacinadas 76.257 pessoas em todo estado de São Paulo. Os dados são das 13h55 desta sexta-feira (22).

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