Resultados de exames revelam estado de saúde de Marcola, líder do PCC

A ação para levar o chefe da maior organização criminosa do país até ao hospital contou com a participação de 90 policiais, entre penais federais, militares e civis

Luciana Carvalho
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Exames realizados no Hospital Regional do Gama (HRG), na última sexta-feira (04), apontaram que Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder máximo do Primeiro Comando da Capital (PCC), está com gastrite enantematosa, tipo de inflamação que afeta a mucosa que recobre o estômago.

Os médicos da Unidade de Saúde fizeram uma endoscopia e analisaram o esôfago, o estômago e o duodeno — que forma, junto com o jejuno e o íleo, o intestino delgado — de Marcola. O resultado mostra que o chefe do PCC, preso desde julho de 1999, apresentou normalidade em suas funções renais.

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Apenas no estômago, o exame detectou a gastrite enantematosa de leve intensidade, com algumas erosões elevadas. O laudo apresentado revela que se trata de uma bactéria que consegue colonizar o intestino e pode causar irritação e inflamação no local. A gastrite enantematosa pode ser causada pelo uso prolongado ou incorreto de determinados medicamentos, como corticoides e anti-inflamatórios.

Marcola voltou à Penitenciária Federal em Brasília em 25 de janeiro deste ano. A ação para levar o chefe da maior organização criminosa do país até ao hospital contou com a participação de 90 policiais, entre penais federais, militares e civis, de grupamentos do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope); do Patrulhamento Tático Móvel (Patamo); do Batalhão de Policiamento de Choque (BPChoque); e da Divisão de Operações Aéreas (DOA).

  (Luciana Carvalho, estagiária da Redação sob supervisão de Hamilton Braga, Coordenador do Núcleo de Política).

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