Quatro meses após ter filho esquartejado, pai encontra cabeça de jovem em mala
Agora, a família do jovem morto brutalmente busca saber quem é responsável pelo crime
A família de Renan Kalbush, morto aos 21 anos em maio deste ano, pôde, enfim, enterrar os restos mortais do jovem nesta sexta-feira (24). Isso porque Renan foi morto e esquartejado e foi próprio pai da vítima, Ronaldo Kalbush, quem encontrou os restos mortais do filho dentro de uma mala. Ele fazia buscas no Rio Itajaí-Açu, em Rio do Sul (SC). As informações são do portal NSC Total.
Desde maio, o corpo de Renan estava no Instituto Médico Legal de Rio do Sul, aguardando a realização do exame de DNA. Nesta quinta-feira (23), a família recebeu autorização para fazer o enterro do jovem, que foi feito com uma pequena cerimônia, no Cemitério Municipal.
Agora, a família do jovem morto brutalmente busca saber quem é responsável pelo crime. O pai de Renan diz entender que é um caso difícil, mas reclama da falta de celeridade no processo de investigação. “Eu quero justiça. O que fizeram com o meu filho não tem explicação. Mesmo ele sendo dependente químico, o que fizeram não foi humano, não desejo isso para ninguém”, disse Kalbush.
O delegado Tiago Cardoso explicou que não pode divulgar detalhes sobre o caso, o que poderia atrapalhar as investigações. O investigador, por outro lado, garantiu que a Polícia Civil está trabalhando para identificar a autoria do crime.
Ainda de acordo com Cardoso, a polícia já recebeu o laudo do Instituto Médico Legal e ouviu algumas testemunhas. Os suspeitos do crime, o local em que aconteceu o esquartejamento e a motivação da violência ainda precisam ser desvendados.
Crime violento e misterioso
Renan sumiu no dia 4 de maio. Ele foi visto pela última vez na região de um terminal de ônibus. A câmera de segurança de um estabelecimento registrou quando o rapaz passou desacompanhado pelo local.
O pai do jovem foi quem registrou o desaparecimento. As primeiras pistas do paradeiro de Renan surgiram apenas uma semana depois do registro do Boletim de Ocorrência, no dia 12 de maio, quando um pescador encontrou parte de uma perna no rio Itajaí-Açu.
Ronaldo reconheceu o membro como sendo do filho pela tatuagem. Foi quando a Polícia Civil abriu inquérito e o Corpo de Bombeiros foi acionado para buscas.
Apesar de ter a locomoção comprometida em virtude de uma lesão na medula, Ronaldo pegou um pequeno barco de pesca artesanal emprestado e percorreu o rio. Foi ele quem encontrou outras partes das pernas do filho, nos dias 15 e 20.
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