Principal alvo da operação Codevasf é empresário com três CPFs

Eduardo José Barros Costa já foi apontado pelo MPF como ‘conhecido agiota’; irmão também tem múltiplos documentos

O Liberal
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A operação na Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba), desencadeada na terça-feira (19), pela Polícia Federal, tinha como alvo principal Eduardo José Barros Costa, conhecido “agiota” do meio político e empresarial do Estado do Maranhão, segundo denúncias do Ministério Público Federal. As informações são de O Globo.

Na operação no Maranhão, foram recolhidos documentos falsos de terceiros, utilizados pelos suspeitos, segundo o MP, para abertura de contas em bancos, com o objetivo de sacar a quantia do Auxílio Emergencial das vítimas.

O empresário tem três CPFs e é conhecido como “Imperador”, e, segundo a denúncia, cobra políticos por débitos de campanha no Codevasf, no Maranhão.

Além de acumular múltiplos documentos, Eduardo José Barros Costa usava integrantes da família como laranja, conforme as investigações. O irmão também tinha dois CPFs e dois títulos de eleitor.

“A materialidade do delito se encontra cabalmente comprovada nos autos, por meio do ofício apresentado pela 48ª Zona Eleitoral, na qual discorre sobre a inexistência dos documentos especificados em suas bases de dados. Em decorrência da análise das provas carreadas, entendo que o crime de uso de documento falso recai indubitavelmente sobre os réus”, afirma a decisão que condenou Eduardo Costa a quatro anos de reclusão.

Segundo a denúncia, os documentos fraudulentos serviam para ocultar a propriedade de diversas empresas, dificultando com essa ação em família, o trabalho da Justiça.

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