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Praia de Copacabana pode sumir até 2100, aponta estudo; entenda

Estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro levanta polêmica ao prever que praia de Copacabana pode perder até 100 metros de faixa de areia

Gabrielle Borges
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Segundo levantamento e pesquisa da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a famosa Praia de Copacabana já perdeu 10% da faixa de areia nos últimos dez anos e a perspectiva é de piora se o aquecimento global se intensificar. De acordo com estudos, as praias do Leme, Copacabana, Ipanema e Leblon podem recuar de 70 a 100 metros até 2100, transformando-se em simples "filetes de areia". 

Estudo abrange toda a orla da capital fluminense

O levantamento da Universidade analisou o impacto da elevação do nível do mar em toda a faixa entre o Porto do Rio e o Leblon, incluindo a Baía de Guanabara, a Lagoa Rodrigo de Freitas e áreas vulneráveis como os manguezais de Guapimirim. A previsão tem como base o cenário mais conservador do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), com aumento de até 2°C na temperatura média global até o fim do século.

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Mesmo nesse cenário, o mar subiria cerca de 75 centímetros, o suficiente para transformar inundações que hoje duram horas em alagamentos permanentes em pontos baixos da cidade. Mas os pesquisadores apontam que se o aquecimento atingir 4°C, como alertam dados mais recentes, os impactos seriam ainda mais severos, como: mudanças drásticas no regime de chuvas, nas marés e nas ressacas.

Monitoramento em tempo real é aposta para mitigar impactos

 

Para tentar conter os futuros impactos, a Prefeitura do Rio e o Instituto Nacional de Pesquisa do Oceano (Inpo) assinaram uma carta de intenções para criar um sistema de monitoramento em tempo real do oceano. O projeto prevê o uso de boias, marégrafos e sensores para coletar dados de temperatura, elevação do mar, correntes e ondas. 

Gabrielle Borges, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Heloá Canali, editora executiva de OLiberal.com.

 

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