Polícia investiga se 'Homem Pateta' tem clones no Brasil e no mundo
Perfil nas redes sociais é acusado de induzir crianças e adolescentes ao suicídio
Depois trocar mensagens com uma criança de 10 anos, que usou o celular da mãe, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) aprofundou a investigação sobre o caso envolvendo o “Homem Pateta”, perfil das redes sociais acusado de induzir crianças e adolescentes ao suicídio. A corporação agiu rapidamente e conseguiu preservar o perfil usado pelo acusado.
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A Polícia recebeu informações repassadas pela Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) de que o autor do perfil original seria italiano e já estaria preso naquele país. A suspeita da especializada é de que a pessoa por trás das mensagens trocadas com o garoto seja um clone do “Homem Pateta” italiano.
Os policiais identificaram que dezenas de perfis do personagem foram criados em diversas redes sociais. São páginas que podem ter sido produzidas em qualquer lugar do mundo.
De acordo com fontes policiais, estaria ocorrendo um fenômeno parecido com a “Baleia Azul”, espécie de jogo sombrio em que a tarefa final consistia em cometer suicídio. “Na maioria dos casos, são perfis fakes que não têm ligação com o primeiro Homem Pateta, o verdadeiro. Por esse motivo, estamos trabalhando para localizar o assinante desta conta específica usada para entrar em contato com uma criança do DF”. A investigação segue sob sigilo.
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